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Por Flávio G. Souza

Ultimamente temos visto a grande mídia em geral promovendo uma ampla propagação sobre o que é conhecido por "ideologia de gênero".

Essa teoria nasceu a partir de laboratórios sociais das principais universidades do mundo, ensinando que a sexualidade não passa de uma construção social.

Os defensores da ideologia de gênero promovem conceitos com propósito de destruir a família e causar a inversão de valores na sociedade, para assim afrontarem a fé judaico-cristã, que é majoritariamente conservadora. Segundo a ideologia de gênero, ninguém nasce homem nem mulher, mas neutro, para que assim no futuro essa pessoa venha se decidir sobre sua "sexualidade".

Antigamente os defensores da agenda progressista falavam que a pessoa já nascia nessa condição, mas hoje, é pregado que a ela se torna. O quão confuso é todo esse movimento, toda hora estão mudando de pensamento, e nunca possuem uma ideologia sólida e firme por ocasião do relativismo.

1. O que é a ideologia de gênero?

A ideologia de gênero procura desconstruir os papeis dos sexos masculino e feminino, visando destruir a família tradicional e descontinuar o casamento. As Sagradas Escrituras nos ensinam que esse pecado provoca graves consequências ao ser humano, que acaba sofrendo males devido a sua desobediência (Rm 1.27).

2. A relativização das verdades bíblicas

Os adeptos da ideologia de gênero dizem que o sexo biológico não é um fator determinante para o papel masculino e feminino, ou seja, alguém que nasceu com o sexo biológico masculino, pode desejar desenvolver comportamento típico de mulher e vice-versa.


Para eles, o desejo sexual e o gênero, não estão relacionados com o sexo. Desta maneira a identidade de gênero e a orientação sexual, são construídos ao longo da vida. Mas a Palavra de Deus nos adverte severamente perante esse comportamento, o homem não pode confrontar o Criador criando sua "verdade", isso é uma afronta a Soberania de Deus (Rm 9.20).

3. A criação de Deus e sua verdade imutável

Deus ao criar o ser humano, o fez conforme a sua imagem e semelhança, formando-os como seres sexuais, isto é, homem e mulher (Gn 1.27), e por meio de sua sexualidade deveriam povoar e governar o mundo. [1]

Deturpar esse conceito, é destruir um ponto central da sexualidade humana, pois ela ocupa um lugar central na identidade do ser humano. É impossível um ser humano ir contra uma verdade comprovada nas Sagradas Escrituras, somente o relacionamento heterossexual tem a capacidade de gerar filhos, isso é uma verdade universal.

A intimidade sexual uniu o primeiro homem e a primeira mulher os tornando uma só carne, e ainda hoje a intimidade sexual tem mesmo efeito, pois ela envolve a pessoa como um todo, validando as relações sexuais como um compromisso mútuo de ambos. [2]

Embora a relação sexual tenha sido criada antes do pecado, ela foi deturpada pelas consequências do pecado, é uma força poderosa que pode ser corrompida com facilidade caso não seja devidamente canalizada (Cf. Lv 18; 1 Ts 4.3-8).[3]

3.1. A imagem e semelhança de Deus

No mundo antigo acreditava-se que uma imagem continha a essência do que representava. A imagem de uma divindade, mesma terminologia aqui empregada, era usada na adoração porque continha a essência daquela divindade. Isso não significava que a imagem pudesse fazer o mesmo que a divindade nem que parecesse com ela. Ao contrário, a obra da divindade era empregada por meio do ídolo. De modo semelhante, a obra de governar o mundo deveria ser desempenhada pelo homem, criado a imagem de Deus.[4]

Os seres humanos nascem pertencendo ao sexo masculino ou ao sexo feminino. O homem é designado como macho e a mulher como fêmea. Por conseguinte, não podemos alterar a verdade bíblica para acomodar a ideologia de gênero, pois a cultura permanece sob o julgamento de Deus (1 Pe 4.17).[5]

3.2. A verdade não muda independente de cultura

Deus estabeleceu sua verdade desde a eternidade, nada muda ela mesmo que nosso ponto de vista seja diferente, pois não podemos lutar contra a verdade (Cf. 2Co 13.8). Deus deixou claro, fez apenas dois sexos, macho e fêmea (Gn 1.27), uma verdade inalterável, que nossos conceitos e preconceitos jamais mudarão.

4. O casamento monogâmico

Deus ao instituir o casamento, ordenou ao homem deixar pai e mãe e se tornar uma só carne com a sua mulher (Gn 2.24), isso representa que a união monogâmica sempre foi parte do projeto de Deus para humanidade. Deus criou macho e fêmea, existe essa diferença porque um complementa o outro, pode-se mudar a cultura, sociedade e tudo o que for possível, mas a palavra do nosso Senhor permanece inalterável (Mt 24.35).

5. Conclusão

Os ativistas progressistas por diversas vezes quando confrontados com a verdade das Sagradas Escrituras, acusam seus opositores de termos pejorativos como por exemplo: fundamentalista, homofóbico e de outros diversos termos. Contra a verdade não há negociação. Se os cristãos não se unirem e permanecerem neste estado de inércia, a igreja vai se contaminar com essa modinha aprovando tudo, sem o respaldo das Sagradas Escrituras. Devemos respeitar as pessoas, isso é uma questão de ética, mas o fato de respeitarmos, não significa que vamos ser coniventes com práticas errôneas, lembre-se aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado (Tg 4.17).

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referência Bibliográfica:
[1] Bíblia de Estudo Nova Versão Transformadora, Mundo Cristão, 2018.
[2] Ibid.
[3] Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas Pág. 33, 1ª Edição 2018, Edições Vida Nova. 
[4] Ibid. Pág. 34.
[5] Valores Cristãos, Enfrentado as questões morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 1ª Edição, CPAD.

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