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Após Deus ter se revelado em Jesus Cristo, ter estado entre nós e transmitido ao vivo a sua Palavra, após os apóstolos terem registrado esta mensagem de maneira infalível e suficiente nas Escrituras, pergunto qual a necessidade de profecias encenadas e atos simbólicos para que Deus nos fale através deles?

Se alguém não entende a fala de Deus registrada claramente na Bíblia vai entender através do simbolismo ambíguo de gestos e encenações de gente que alega falar no nome dele? Sola Scriptura!

Os dois únicos "atos" que Jesus mandou sua Igreja realizar foi o batismo e a Ceia. Ágabo amarrando a Paulo como símbolo de sua prisão em Roma foi um ato:

(1) voltado para o futuro de um indivíduo e não da igreja ou do país,
(2) só aconteceu uma vez,
(3) não iniciou nenhum ministério de atos proféticos durante os cultos nas igrejas, 
(4) não foi imitado por mais nenhum profeta, de acordo com Atos e as cartas dos apóstolos e,
(5) aconteceu literalmente como ele havia dito.

Autor: Augustus Nicodemus Lopes.
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Por Flávio G. Souza

Devido a teologia neopentecostal ter ganhado influência na maioria das igrejas históricas, por causa da ignorância dos líderes com o ensino da Palavra, a famosa heresia chamada cura interior, também conhecida como cura das memórias ou cura para traumas emocionais, ganhou ampla aceitação entre os cristãos. Mas estranhamente esta prática "evangélica" tem uma intima ligação com o ocultismo.

Seus expositores, questionando a suficiência da expiação do Calvário para a cura de traumas e feridas emocionais, buscam pretensiosamente "completar" a obra de Cristo com técnicas psicológicas e até ocultistas, e isso é algo contrário a Palavra de Deus.

1. Definição

Cura interior (psicoterapia), também chamada restauração da personalidade e restauração da alma, é um movimento neopentecostal moderno que visa a descoberta e o tratamento de problemas emocionais, como medo, complexos (de inferioridade, rejeição etc.), baixa auto-estima no intuito de que as pessoas sejam tratadas no espírito, na alma e no corpo, com ênfase na cura da alma. Coisas do passado que foram causa de sentimentos ou pensamentos negativos devem ser tratadas desde a raiz, segundo os teóricos da cura interior. A cura interior dá-se a partir de conhecimentos na área de psicologia, com aplicações de passagens bíblicas respectivas, oração, dentre outras coisas. É um termo muito usado atualmente, principalmente nas igrejas que aderiram ao G12 ou em outras simpatizantes com essa nova crença. [1]

2. Uma realidade incontestável

De fato, as feridas internas são uma realidade incontestável, sendo manifestada por mágoas, ressentimentos, dores e tristezas, mas nosso Senhor Jesus deixou claro, só seremos curados a partir do momento que houver perdão (Mt 18.33-34). Por ocasião da aceitação desses falsos ensinos nas igrejas pentecostais, encontramos denominações históricas que repudiavam o G12 em sua confissão de fé, hoje realizando palestras de cura interior, encontro com Deus e outros absurdos que vão de confronto com as Sagradas Escrituras.


Muitos estão sendo enganados por essas falsas doutrinas, mas quando conhecemos a Bíblia com profundidade, vemos que nesses movimentos sempre tem aquele "jeitinho do homem completar a obra", através de alguns rituais 'padronizados'. Mas quando conhecemos o verdadeiro evangelho, reconhecemos a suficiência de Cristo. E essas doutrinas estranhas, vivem convergindo muito na pessoa do homem, dizendo que se fazer um determinado ritual, renunciar as maldições faladas (confissão positiva), e seguir toda aquela metodologia regrada, ele se livrará de determinado problema. Veja o quanto o eu é colocado em evidência, aonde está a Graça de Deus nesses rituais humanistas? Sempre que falam da Graça de Deus, ela é colocada como algo secundário, pois o que vale é se fizermos o que determinado rito determina.

3. Regressão psicológica 

Muitos líderes de igreja deturpando a verdade revelada na Palavra de Deus, caíram no discurso de que somente pregar a Jesus Cristo não basta, para eles se tornou algo ultrapassado. Ao invés de anunciarem a simplicidade do evangelho, ficam induzindo o povo ao que chamamos de regressão psicológica, e assim negam que o poder de Cristo é capaz de curar os crentes de seus traumas psicológicos. A regressão psicológica praticada em seminários de cura interior e encontros com Deus, vem sendo colocada como um "recurso substitutivo" além do poder de Jesus. A Bíblia, contudo, ensina que Jesus veio para "curar os quebrantados de coração" (Lc 4.18) e, ainda, a "consolar os tristes" (Is 61.2).

O modo de atuação da regressão psicológica descrita nos manuais de encontro do G12 não é nada ortodoxo. O método funciona com música sugestiva e luzes apagadas. A ordem é para os participantes visualizarem a fecundação, a formação no útero materno, depois a infância e adolescência até o momento do evento. Os participantes são instruídos a visualizar cada fase e lembrar cada momento difícil e traumatizante. Neste instante, os líderes pedem que visualizem Cristo com cada um deles, para liberar perdão às pessoas envolvidas e até ao próprio Deus. [2] Usar a regressão psicológica achando que ela é um método de libertação é um engano, pois o perdão bíblico vem através de Cristo Jesus, quando nos voltamos verdadeiramente a Deus. 

4. A suficiência de Cristo

Quando reconhecemos a suficiência de Cristo e a simplicidade do evangelho, deixamos todas essas baboseiras de lado, pois nossa libertação foi conquistada na cruz e não em métodos criados por falsas interpretações da Bíblia. Lembre-se da palavra do nosso Senhor "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). Todos os que estão em Cristo são novas criaturas e tudo se fez novo (2 Co 5.17), não existe necessidade de quebra de maldições, renunciar maldições faladas, cura interior e outras besteiras, Jesus na cruz levou sobre si todas nossas maldições, portanto não devemos dar ouvidos a essas heresias que diminuem o poder de Deus.

Pense nisso.

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referencias Bibliográficas:
[1] D. Daniel, Bereianos | Apologética e Teologia reformada, Refutação bíblica da heresia chamada de cura interior, https://bereianos.blogspot.com/2012/09/refutacao-biblica-da-heresia-chamada-de.html.
[2] DANIEL, Silas. Lições Bíblicas Heresias e modismos, 2006, CPAD.
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Por Flávio G. Souza

A confissão positiva que antigamente era desprezada pelos cristãos, ganhou muitos adeptos nos últimos anos devido a falta de ensino nas igrejas que investem mais em entretenimento do que na pregação do evangelho. O grande problema dessa heresia no cristianismo bíblico, é a crença em um deus diferente do revelado nas Sagradas Escrituras, em um Jesus que contradiz o que ele ensinou no Novo Testamento, e o endeusamento do homem.

A teologia da confissão positiva está diretamente ligada teologia da prosperidade, pois expressam o mesmo ponto de vista teológico, por ocasião da pessoa ter de "determinar a vitória", por isso o uso deste termo.

HISTÓRIA DA CONFISSÃO POSITIVA

O movimento da confissão positiva ganhou muita força dentro de igrejas pentecostais, mas a sua origem não ocorreu no pentecostalismo e sim no ocultismo. O originador da confissão positiva Finéias Parkhust Quimby, que era um curandeiro e hipnotizador, negava a existência do sofrimento, do pecado, da enfermidade e etc. Fundador do Novo Pensamento, tornou-se conhecido como o guru da Ciência da mente. E seus pensamentos influenciaram Mary Baker Eddy que, em 1879, fundou a Igreja da Ciência Cristã.

O PAI DA CONFISSÃO POSITIVA

Essek William Kenyon influenciado pela Ciência da mente, Ciência Cristã e pela Meta física do Novo Pensamento, hoje é reconhecido como o pai da Confissão positiva que por sua vez, se identificava com a Teologia da Prosperidade e com a Palavra da fé ou Movimento da Fé. Muitas frases popularizadas pelos atuais mestres da prosperidade, como “o que eu confesso, eu possuo”, foram originalmente cunhadas por Kenyon. Kenneth Hagin tomou emprestado pesadamente da obra de Kenyon, incluindo sua declaração que diz: “Cada homem que nasceu de novo é uma encarnação [divina], e o cristianismo é um milagre. O crente é tanto uma encarnação quando o era Jesus de Nazaré”.[1]

A BÍBLIA DA BASE PARA O MOVIMENTO DE CONFISSÃO POSITIVA?

Uma das táticas favoritas dos mestres da Fé é o abuso de Provérbios 18.21 (“A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto”), a fim de provar que a confissão positiva é ensinada pela Bíblia. Mas apesar de ficar claro, pelas Escrituras, que nossa língua exerce um impacto devastador sobre outras pessoas, não há o menor apoio bíblico à ideia de que nossas confissões tenham o poder de criar a realidade.

Só Deus é capaz desse feito. Se Deus pudesse ser controlado mediante as confissões positivas, ele seria reduzido à condição dum servo cósmico, sujeito às fórmulas da fé. Você seria Deus e, ele, um rapazinho de recados! Você se sentaria no trono de um universo girando em torno de seu próprio ego, com uma visão minúscula de Deus e hipertrofiada do homem.[2]

E hoje infelizmente tem-se feito isso com a imagem de Deus, colocando como um ser que implora pela atenção do homem, por isso a necessidade de combatermos essa falsa doutrina que é uma afronta a soberania de Deus.

PRINCIPAIS MOVIMENTOS DA CONFISSÃO POSITIVA

Geralmente quem mexe com a confissão positiva, são palestrantes de cura interior e batalha espiritual, além dos cultos de quebra de maldições hereditárias, onde se tem a necessidade de renunciar os pecados pessoais, dos antepassados, das alianças passadas feitas com entidades malignas e etc. As pessoas que fazem esse tipo de trabalho conscientes, são descritas nas Sagradas Escrituras, como obreiros fraudulentos (Cf. 1 Tm 6.3-6; 2 Co 11.13-15; Ef 4.14; 2 Jo 9,10).

Para fugir das criticas, os mentores e promotores da Confissão positiva, julgam-se acima da crítica, ameaçando os que refutam a sua mensagem citando o texto de Salmos 105.15. Mas Deus ordena que todo homem examine a Bíblia (Cf. Is 34.16). Jesus nosso maior exemplo agiu da mesma maneira "Quem me convence de pecado?" (Jo 8.46). E da mesma maneira nos é recomendado a reconhecer tais obreiros por seus frutos (Mt 7.16). Pois a autoridade da Palavra de Deus para detectar, examinar e rejeitar as doutrinas heréticas é ordenada a todos os crentes (Cf Rm 16.17-18; 1 Tm 4.16; Tt 1.9)

DEUS E O HOMEM

A teologia da prosperidade para conseguir adeptos bebeu muito da confissão positiva, nessa ramificação teológica, é necessário determinar, caso contrário é falta de fé. E segundo eles, você precisa ter a fé de Deus para falar e as coisas acontecerem, pois a fé foi a substância que Deus usou para criar o Universo.

O grande problema dos pregadores da prosperidade é que eles esquecem que Deus é Onipotente, Soberano, Onisciente e Onipresente, Ele criou todas as coisas com o poder de suas palavras (Sl 33.9; Hb 11.3). A fé é algo para o ser humano, pois ela "é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem" (Hb 11.1). Deus é Soberano, portanto não é necessário Ele ter fé para criar todas as coisas (Hb 11.3).

Na confissão positiva, acontece o inverso. O homem é Soberano, colocando Deus como um coitadinho que implora pela boa vontade do homem. E esse deus estranho, constituí-se zombaria e um insulto aos cristãos.

Mas com o Deus da Bíblia não é dessa maneira, Ele é infinito (1 Rs 8.27), Onipotente (Is 40.12-15), Espirito (Jo 4.24), Ele enche o céu e a terra (Jr 23.23-24), além dEle não há outro Deus (Is 43.10; 44.6-8), e nenhum de seus pensamentos pode ser impedido (Jó 42.2).

O HOMEM

"O homem ... foi criado em termos de igualdade com Deus". Noutras palavras: Adão foi uma exata duplicação de Deus! "Deus assumiu a natureza humana para que o homem assuma a natureza divina". Essas declarações da Confissão Positiva são perversões doutrinárias; chocam a qualquer cristão de bom senso.[3]

Essa ideia é tão absurda que devemos repudiar e se possível, impedir que essas pessoas tenham acesso as nossas igrejas para pregar. Pois quem começou com essa ideia de endeusar o homem foi Satanás no Jardim do Éden (Cf. Gn 3.4-5). E existe uma grande diferença entre o homem e Deus. Deus não é o homem (Cf. Nm 23.19), nem o homem é Deus (Cf. Is 31.3; Ez 28.2, 9; Os 11.9; At 14.11-14). 

O CRISTO DA CONFISSÃO POSITIVA

Diferente do que muitos falam, o Jesus anunciado pela confissão positiva não é o mesmo revelado no Novo Testamento. Mas é completamente contrário ao Cristo descrito no Novo Testamento. Pois segundo os adeptos da Confissão Positiva, Cristo morreu duas vezes. A primeira morte foi física na cruz; mas esse sacrifício segundo eles, não salva. A segunda morte porém, foi espiritual, Jesus foi levado ao inferno para padecer nas mãos de Satanás. Essa é a morte que salva, segundo eles. O Jesus da confissão positiva não é o da Bíblia (1 Co 11.4).

Essas duas mortes não passam de pura invenção. Se é a morte espiritual de Jesus que salva, porque "o verbo se fez carne?"? Jesus torna-se homem para morrer espiritualmente é um absurdo diante de textos como Rm 8.3; 1 Pe 2.24; 4.1.[4]. Diferente dos pregadores da Confissão Positiva, o Novo Testamento fala da morte física Jesus (Cf. Ef 2.13-14; Hb 10.19-20; 1 Pe 4.1; 1 Jo 1.7; Ap 1.5). Portando nossa redenção foi feita na cruz e não no inferno como esses pseudos-pregadores afirmam.

RIQUEZA E SAÚDE

Os adeptos da teologia da prosperidade, por ocasião de suas doutrinas estarem enraizadas na confissão positiva, afirmam que quando um cristão fica doente, é sinal de pecado ou falta de fé. Pois, se baseiam erroneamente no texto de Isaías 53 para afirmar que Cristo levou todos os nossos problemas, por isso na teologia da prosperidade o instrumento que "mede a santidade" do cristão é se ele possui propriedades, dinheiro e saúde.

Mas as doenças não são consequências de maldições faladas ou as famosas "heranças familiares", e sim por causa da desobediência de Adão no Éden (Rm 5.12). Na Bíblia tem casos de pessoas que ficaram doentes por causa de sua desobediência a Deus (Nm 12.10), em outros casos a enfermidade levou a morte (2 Cr 26.16-23; At 12.21-23). Por outro lado temos homens com enfermidades físicas, Timóteo (1 Tm 5.23) e Trófimo (2 Tm 4.20). Por isso é de grande importância termos o discernimento para saber quando a enfermidade é física ou espiritual. É importante ressaltar que cada um é responsável por si mesmo, não podemos dizer que sofremos uma maldição por causa de um erro de nosso antepassado, isso só ocorre se andarmos no mesmo caminho em que eles andaram (Ez 18.20).

Também é falsa a afirmação de que pobreza é falta de Deus, a Bíblia é clara quando diz que a vida do homem não se constitui nos bens que ele possuí (Lc 12.15). Por isso é importante evitar os extremismos (Pv 30.8-9).

A riqueza não é condenada na Bíblia, mas é benção de Deus quando adquirida de forma honesta e que não tenha uma visão voltada para os deleites deste mundo (Tg 4.3), a pobreza também não é maldição (Pv 17.1; 1 Tm 6.7-9). O que a Bíblia condena é o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10), pois ser avarento é uma forma de idolatria (Cl 3.5), tudo o que ocupa o lugar de Deus em nossa vida, torna-se o nosso deus (Fp 3.19).

CONCLUSÃO

Algumas pessoas que caíram em igrejas erradas, se revoltaram com o que a Bíblia diz justamente porque foram mal instruídas na Palavra de Deus. Este movimento que se alastrou através de igrejas neopentecostais, vem destruindo a fé de muitas pessoas. Esses pregadores induzindo as pessoas a acreditarem que o pedimos em nome de Jesus se cumpre, quando não acontece, para não admitirem que estão errados, falam que foi falta de fé. 

Não se deixe enganar por esse falso evangelho, aprendamos o "Seja feita a Tua vontade", e não a nossa, pois devemos ter o mesmo sentimento que Jesus teve quando veio a terra (Fp 2.5-8), tenhamos a consciência de que Deus é Soberano e que seus planos não podem ser frustados (Jó 42.2). 

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referencias Bibliográficas:
[1] Cristianismo Em Crise, Hank Hanegraaf, CPAD, 1993, Pág. 35
[2] Ibid. Pág. 90.
[3] Lições Bíblicas, Seitas e Heresias — “Se alguém vos anunciar outro evangelho, seja anátema”, Esequias soares, Pág. 28. CPAD. 1997.
[4] Ibid. 29.
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Flávio G. Souza

A visão do G12 vem sendo amplamente propagada por algumas denominações, isso acontece porque a igreja de um modo geral é muito aberta a novidades. E essa liberalidade vem tirando de certa forma a centralidade da Palavra de Deus em nossos cultos, que ao invés de trazer liberdade aos cativos, traz escravidão aos que aderem aos dogmas de uma congregação.

Por ocasião dessa liberalidade aos modismos, tornou-se comum a propagação dos falsos ensinos presentes no movimento G12, como por exemplo: cobertura espiritual, quebra das maldições hereditárias, confissão positiva, teologia da prosperidade, só que claro de forma disfarçada. E o que mais me deixa triste é ver as pessoas ficando escravas dessas heresias destruidoras.

A origem do G12

Todo cristão protestante certamente deve conhecer o Sola Scriptura, que significa Somente a Escritura, isto significa crer na suficiência da Palavra de Deus. O problema do movimento G12 está na sua origem, onde ele apresenta-se como uma 'nova revelação divina', que supervaloriza a visão dos doze como solução última para a igreja dos dias atuais. A palavra "novo", utilizada ininterruptamente pelo G12, carrega intenções malignas objetivando desestabilizar igrejas que já existem, como se o G12 fosse a "última revelação de Deus" para o momento. Pior: os líderes do G12 dizem que caso as igrejas não participem desta "nova visão", serão substituídas por outras. Nesse sentido, o G12 em nada difere das chamadas seitas proféticas.[1]

Mas a revelação de Deus ao homem já se encontra escrita no Antigo e no Novo Testamento, não cabe acrescentar a nós mais novas revelações extra-bíblicas (Is 8.20; Ap 22.19). Como disse no artigo sobre o G12 e a cobertura espiritualde acordo com Castellanos, Deus o orientou para que ele levasse ao mundo o "novo modelo" de crescimento de igreja. Segundo o que está disposto na cartilha do movimento, o mais produtivo é sempre conquistar pessoas "que não tenham visão alguma".[2]

Ora, uma coisa deixa em dúvida este "novo modelo", então o que foi praticado desde o período apostólico estava errado? Devemos tomar muito cuidado com essas "novas revelações", pois elas sempre aparecem com uma boa aparência, mas no fundo nega a verdade absoluta que está contida nas Sagradas Escrituras (Cf. Mt 7.5; 2 Pe 2.1). Começou com doze, mas teve a igreja de Atos que não se restringiu em grupos de doze por exemplo. Portanto estejamos centrados no que ordena a Bíblia e não procurar inovar a igreja com "novas revelações", aprendamos que a Palavra de Deus é suficiente, pois vai ser por ela que nós julgaremos se um ensino vem de Deus (Cf. Ef 5.11; Rm 12.9; 1 Ts 5.21).


Porque ser contra o G12?

Apesar do movimento G12 falar de pecado, do sacrifício de Cristo e de outros assuntos que são verdadeiros, infelizmente as doutrinas estranhas presente neste movimento são heresias destruidoras que abalam gravemente os pilares da fé cristã, como por exemplo, maldição hereditária (Onde fica o sacrifício de Cristo na cruz?), confissão positiva (Como assim nossas palavras tem poder?), mapeamento espiritual, cobertura espiritual (Nossa cobertura é o sangue de Jesus e não a famosa "teologia do guarda-chuva"), encontro com Deus, teologia da prosperidade, cura interior, e dentre outros. Todas essas falsas doutrinas vão de confronto com o que diz a Palavra de Deus, e não podemos compactuar com elas, fujamos das vãs filosofias, pois só escravizam as pessoas que adotam essa visão.

Mas isso também não quer dizer que sou contra a igreja se reunir em casas para estudar a Palavra de Deus, e sim me contraponho a submissão absoluta dos liderados aos líderes, como se eles fossem inquestionáveis. Essa prática presente no movimento G12 apenas evidencia que o propósito deles é manipular e não trazer a verdade.

Ter um líder na direção de Deus é de grande importância, mas acima de tudo devemos analisar tudo pela Palavra de Deus, como bem disse John Piper "Só se submeta ao seu pastor se ele for submisso a Bíblia", e assim precisamos ser, não seguir cegamente tudo o que falam, mas analisar tudo através das Sagradas Escrituras.

Portanto, tenhamos cautela e estejamos vacinados contra esses ensinos que vão de confronto contra a fé cristã, a Bíblia já nos alerta sobre esses modismos (1 Jo 2.18), o evangelho trabalha na simplicidade e não com "novas revelações" como foi o caso do Castellanos, descartando de certa forma todo o modelo evangelístico desde os tempos apostólicos.

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referencias Bibliográficas:
[1] O que está por trás do G12, Paulo Cesar Lima, 2000, CPAD, Pág. 38.
[2] Flávio G. Souza, O G12 e a "cobertura espiritual", https://evangelhosegundoasescrituras.blogspot.com/2018/11/existecoberturaespiritual.html
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Por Flávio G. Souza

O movimento celular, conhecido pelas nomenclaturas G12, MDA, M12, vem sendo amplamente propagado pelo Brasil como uma "nova revelação" que o seu fundador, pastor colombiano César Castellanos Domíngue diz ter em 1991.

De acordo com Castellanos, Deus o "orientou" para que ele levasse ao mundo o "novo modelo" de crescimento de igreja. Segundo o que está disposto na cartilha do movimento, o mais produtivo é sempre conquistar pessoas "que não tenham visão alguma".

Ora, uma coisa deixa em dúvida este novo modelo, então o que foi praticado desde o período apostólico estava errado? Mas neste estudo não vou entrar no ponto ainda, quero tratar de um tema bem presente no G12, MDA e no M12, conhecido como "cobertura espiritual".

Esta doutrina vai contra o que está revelado nas Sagradas Escrituras, pois não há mais revelações extra-bíblicas, a Bíblia é suficiente e se renova a todo instante. Também não estamos debaixo da cobertura de homens, estamos cobertos pelo sangue de Jesus, ele como nosso Sumo Sacerdote que fez expiação pelos nossos pecados (Cf. Hb 2.17; 7.27), fortalece a todos os que são tentados pelo pecado (Hb 2.18), da Graça em tempo de necessidade (Cf. Hb 4.15-16), nos da a vida eterna (Hb 5.9-10; Jo 5.24), intercede em nome dos que creem em seu nome (Hb 7.25) e nos da confiança para aproximar-se de um Deus santo (Hb 10.19-21).

No manual do encontro com Deus por exemplo, o Renê terra nova afirma que os participantes deste "retiro espiritual" estão debaixo da cobertura do Castellanos, diz ele:

Estamos 'debaixo da cobertura espiritual do tremendo ministério da Missão Carismática Internacional', e, sabendo que o casal Castellanos tem vontade que esta visão corra como a corça, em terras brasileiras, vamos contribuir, divulgando-a pela imprensa escrita, falada e televisiva, para que o nosso povo seja liberto das amarras satânicas e para que sejam arrancados do nosso contexto os espíritos de ruína, pobreza e miséria, como também toda herança maligna.[1] 

Veja que há uma enfase grande em cima do homem, como se os salvos em Cristo por não estarem "prosperando financeiramente" tivessem em pecado ou algo do tipo, mas o evangelho é centrado na pessoa de Jesus Cristo e não em bens materiais. Estamos debaixo da cobertura do sangue de Jesus, e não de homens falhos e pecadores, que no fundo tem o propósito de escravizar as pessoas com suas falsas doutrinas que não condizem com as Sagradas Escrituras (2 Co 4.16). Devemos ter a consciência que somos discípulos de Cristo (Cf. Jo 8.31-32) e nunca de pessoas que se dispõe a falar do evangelho para um novo convertido. As pessoas devem ver a Cristo em nossa vida (1 Co 11.1) e não pedir por nossa "cobertura espiritual", pois todos os que receberam o Espirito Santo são ungidos do Senhor (1 Jo 2.20; Ef 4.30).

Portanto, é importante estarmos vacinados contra as heresias que vão de confronto com a fé cristã, a Bíblia já nos alerta sobre isso (1 Jo 2.18). O evangelho trabalha na simplicidade e não com "novas revelações" como foi o caso do Castellanos, descartando assim todo o modelo evangelístico desde os tempos apostólicos.

Graça e paz
Deus abençoe

Referencias Bibliográficas:
[1] Guia oficial do encontro com Deus, Renê terra nova.
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Por Flávio G. Souza

Quem nunca se deparou com determinados grupos religiosos que dizem professar a fé em Jesus, e na verdade trabalham com mentiras contrariando o que diz a Palavra de Deus?

Hoje é comum encontrarmos, o que chamamos de seitas e falsas religiões. Alguns afirmam que no mundo existem milhares de religiões, e que todas são válidas para se chegar a Deus, mas este pensamento está equivocado.

Esse pensamento é subjetivo, muito presente em nosso século. Pessoas com essas ideias vivem relativizando o Absoluto, ainda que seja de forma inocente, coisa que não podemos fazer, pois independente de época, lugar, e cultura, a verdade nunca irá mudar. Quando relativizamos o que Deus estabeleceu, achando que, "Isso não da em nada", criamos em nossa mente um falso conceito sobre quem Deus é. Este é o caso das falsas religiões, os seus fundadores por não concordarem com o que está nas Sagradas Escrituras, se refugiaram em seus próprios conceitos e por causa disso existem milhares de seitas.

Existem 11 religiões no mundo, incluindo o Cristianismo. São elas: Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia). Cada uma delas, na sua maioria, está dividida em outros ramos principais, no caso do Cristianismo, seus ramos principais são: Catolicismo Romano, Catolicismo ortodoxo e o Protestantismo. As seitas discordam do ensino básico e comum defendidos por ramos principais.[1]

As seitas apesar de possuírem boa aparência, pregam doutrinas que não condizem com a Bíblia, pois discordam dos principais pilares da fé cristã, o que chamamos de doutrinas obrigatórias. O Novo Testamento usa a palavra grega hairesis para identificar esses grupos religiosos. O apóstolo Paulo disse: "...conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (At 26.5). Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: "E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja" (At 5.17). Veja que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14, congregava em seu bojo esses grupos religiosos, que o próprio Novo Testamento chama de seita.[2]

A. Identificando uma seita:

Toda seita pode ser identificada através das doutrinas que ela prega na sua confissão de fé, o pastor e apologista Esequias soares faz um comentário a respeito, diz ele:

O historiador Flávio Josefo e muitos outros escritores antigos usaram a palavra hairesis com o sentido de "escola" de pensamento, "doutrina" ou "religião", sem conotação pejorativa. O verbo grego haireo, de onde vem o substantivo em foco, significa "escolher". Na literatura clássica tem o sentido de escolha filosófica ou política. 

Mas no Novo Testamento essa palavra tem também o sentido de "divisão, dissensão", pois lemos: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós" (1 Co 11.19). A Versão Almeida Atualizada traduziu por "partido", a NVI, por "divergências", a Tradução Brasileira, por "facção". A mesma palavra aparece em Gálatas 5.20 e é traduzida por "dissensão". Essa palavra foi usada indevidamente para identificar os cristãos do séc. I, ainda na época dos apóstolos, quando o apóstolo Paulo foi chamado de "... o principal defensor da seita dos nazarenos" (At 24.5). Porém, mais adiante o apóstolo rebate, dizendo: "Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas" (At 24.14). Ele não admitiu ser o Cristianismo uma seita, mas que assim era chamado por aqueles que estão do lado de fora, e que não conhecem a verdadeira natureza do Cristianismo.

Atualmente a palavra "seita" é usada para designar as religiões heterodoxas ou espúrias. É uma palavra já desgastada, trazendo em si, muitas vezes, um tom pejorativo. São grupos que surgiram de uma religião principal e seguem as normas de seus líderes ou fundadores e cujos ensinos divergem da Bíblia nos seus principais pontos da fé cristã. São uma ameaça ao cristianismo histórico e um problema para as igrejas. Estão bem aparelhadas para combater a fé cristã. Apresentam-se, muitas delas, com uma estrutura organizacional de fazer inveja a qualquer empresa multinacional, como os mórmons, as Testemunhas de Jeová, a Igreja da Unificação do Reverendo Moon e outras.

As heresias afetam os pontos principais da doutrina cristã, no que diz respeito a Deus: Trindade, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo; ao homem: natureza, pecado, salvação, origem e destino; aos anjos, à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade. Errar em outros pontos da fé cristã pode até não afetar a salvação, mas a doutrina de Deus é inviolável. Negar "o Senhor" é trazer sobre si repentina perdição.[3]

B. Por que as falsas religiões não são consideradas seitas?

O Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia), formando um total de 11 religiões. Não são consideradas seitas pelos seguintes motivos:

Que apesar de negarem os valores cristãos já citados, não são seitas em virtude de sua estrutura, história e influência na sociedade. São reconhecidas como falsas religiões, com exceção do Judaísmo, que originalmente veio de tempo por causa da sua rejeição ao Messias. Mas eles têm promessas de Deus, no contexto histórico-escatológico.[5]

C. Identificando as seitas e falsas religiões

1. Jesus não é o centro: As seitas, em geral tiram o valor de Jesus. Outras têm deuses ou profetas que são colocados acima ou em igualdade com as Sagradas Escrituras. Pregando um falso “Cristo" ou colocam o Filho de Deus em posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos.

2. Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia: Não creem somente na Bíblia e algumas apenas em parte dela como “inspirada". colocando dessa forma os escritos de seus fundadores em igualdade com as Sagradas Escrituras. Algumas chegam a desacreditar da Bíblia, da qual fazem muitas restrições.

3. São exclusivistas: Uma das principais características de uma seita é o exclusivismo. Mesmo que tenham 200 anos de história, não podem fugir deste rotulo, por dizerem ser detentores da salvação. E o Evangelho de Jesus não está preso as organizações religiosas, pessoas com essa mentalidade tentam limitar o poder de Deus.

4. Usam de falsa interpretação: As suas interpretações não são fiéis ao texto bíblico, desprezando os princípios auxiliares da Hermenêutica. Isso vem levando inúmeras pessoas às vezes bem intencionadas, a se fundamentarem em uma falsa interpretação de um texto bíblico. De um modo geral isso acontece pela ignorância das regras de interpretação de texto, sem avaliar cultura, história, propósito e para quem foi endereçada. Quando estudamos a Bíblia, nos moldamos ao que texto bíblico ensina, e não ao que entendemos.

5. Ensinam que a salvação se dá pelo próprio esforço: Pregam a salvação pelas obras, e as Sagradas Escrituras ensinam que é somente pela Graça, não é pelo esforço humano (Ef 2.8-9). A salvação pregada pelas seitas é baseada nas obras, como se o homem tivesse algum mérito, toda a glória deve ser dada a Deus, para Ele são todas as coisas (Rm 11.36).

6. São proselitistas: Uma das práticas presentes em todas as seitas é pescar no aquário dos outros. Não evangelizam quem não é cristão, mas vão em nossas igrejas para vender seus materiais, aos que eles conseguem pescar rebatizam em suas denominações.

Principais grupos prosélitos considerados seitas:

Mormos: em seus trabalhos falam da Trindade para o trabalho de proselitismo com os crentes, e citam o Livro de Mórmon (2 Néfi 31.21, Alma 11.44). São politeístas, pois em PGV diz que Pai, Filho e Espírito Santo são três Deuses (Abraão 4.1). Deus seria nada mais que um homem exaltado de um planeta parecido com a terra e seria o unigênito da espécie de deuses, que teriam existido antes que uma série infinita se tornassem deuses. Afirmam ainda que Deus se casou, morreu, ressuscitou e se tornou deus no céu.[4]

Testemunhas de Jeová: com suas literaturas, pois fazem o trabalho de casa em casa e aos que aceitam receber seus estudos, baseados na revista A Sentinela, Despertai e com a tradução Novo Mundo (TNM). Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não creem em nenhuma versão da Bíblia, só na TNM. Muitas Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos delas para seu trabalho de proselitismo, para dar a impressão de que conhecem outras versões. O Novo Testamento, identificado na TNM como Escrituras Gregas Cristãs, foi publicado em 2 de agosto de 1950 e a Bíblia completa em 1961.

A primeira edição da TNM traz Hebreus 1.6 da seguinte forma: "E todos os anjos de Deus o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de Jesus, por causa disso, na edição da TNM, revisada em 1971 (1984 em português), mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6 por "prestar homenagem". E verdade que todos os editores da Bíblia mantêm comissões para manter sempre a atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.[5]

Adventistas do 7 º Dia: No livro Estudando juntos, durante muito tempo fizeram em nosso meio um proselitismo sectário e desleal, rebatizando essas pessoas e publicando essas coisas em seus periódicos como um triunfo. Não reconhece o nosso batismo, feito por imersão em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, oficializado por pastores ordenados por suas denominações. Como podem dizer que são evangélicos? 

São eles mesmos os responsáveis por toda essa situação. Só têm interesse em nos visitar quando querem vender suas publicações, livros e periódicos, da CPB, Casa Publicadora Brasileira. Evitam declarar explicitamente que são adventistas, ou editora religiosa. Até nos cumprimentam com a paz do Senhor e nos chamam de irmãos. E, ainda há líderes, que na sua simplicidade, oferecem os púlpitos para essa gente. 

Veja se nossos pregadores e ensinadores têm acesso aos púlpitos deles? Veja se eles consomem ou se seus líderes incentivam a leitura de publicações de outras denominações? Continuam achando que somos parte de uma apostasia porque não guardamos o sábado. Cremos que está na hora de nossos líderes deixarem de ser simplórios. Jesus disse: "... sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16).[6]

A salvação nas seitas e falsas religiões:

A Salvação nas falsa religiões:

1. Fé e salvação existem somente em suas organizações
2. Fé coletiva.
3. Contato com a divindade é exclusividade dela e de seus adeptos
4. Recompensas claras e próximas.

No verdadeiro evangelho:

1. A fé e a salvação, mas não as tem em seu poder.
2. Fé individual.
3. Contato com a divindade é extensivo, universal. É uma possibilidade que abrange a todos.
4. Recompensas simbólicas futuras.

Na questão doutrinária as seitas dizem:

1. Somente ela proclama a verdade.
2. Doutrinas simples e claras.
3. Discurso especializado por setores sociais de interesse.

No Evangelho é diferente:

1. A verdade transcende a instituição e pode expressar-se fora dela.
2. Doutrinas elaboradas e complexas.
3. Discurso de âmbito universal.

Conclusão:

Este artigo foi baseado no Manual de Apologética Cristã publicado pela editora CPAD, trazendo apenas uma base sobre o tema. A apologética é um estudo necessário para todo cristão, pois é uma ferramenta que se usada de maneira correta, livra as pessoas do engano. Claro que nas falsas religiões sempre tem pessoas que estão lá por sinceridade e desconhecimento da verdade, e quando descobrem que a verdade vai além da instituição, ela é liberta do engano (Jo 8.31-32). Ser um apologista, é uma ordenança bíblica, a Bíblia nos ordena respondermos com mansidão a todos os que questionarem acerca de nossa fé.

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.

1 Pedro 3.15-16

Referências Bibliográficas:
[1] Manual de Apologética Cristã, Esequias Soares, CPAD, 2003. Pág. 17.
[2] Ibid.
[3] Ibid.
[4] Ibid
[5] Ibid
[6] Ibid
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Por Flávio G. Souza

O sofismo é uma mentira maquiada como se fosse uma verdade, infelizmente essa falsa filosofia invadiu nossas igrejas através dos discursos bonitos e politicamente corretos. E esses discursos vem aprisionando as pessoas na religião, fazendo com que elas não conheçam a Cristo verdadeiramente. 

1. As seitas e a propagação da mentira

O falso discurso sempre foi praticado dentro das seitas, mas infelizmente aos poucos se faz presente dentro de nossos cultos, e lamentavelmente pessoas com pouca instrução na Palavra de Deus acabam caindo no engano. Este falso evangelho promove o ser humano e isso agrada o ego, mas saiba que a mensagem da cruz nunca é para te fazer se sentir importante e sim confrontar. Por isso devemos a cada dia carregar a nossa cruz e morrer para o nosso eu a todo instante. Não podemos nos conformar com um evangelho baseado em mentiras de pseudos líderes, precisamos conhecer a verdade que é Jesus Cristo, somente ele é o caminho para ir a Deus.

2. A mentira dos sofistas

O problema dos sofistas é trabalhar baseado na mentira, porque seus discursos parecem ser verdadeiros, porém no meio sempre tem aquele ensino enganoso. Por isso precisamos analisar tudo e reter sempre o que é verdadeiro. O sofismo por exemplo, está presente em ideologias progressistas, pois negam a verdade absoluta de Deus, dizendo que depende muito do ponto de vista, mas não se deixe enganar por essas falsas filosofias. Precisamos levar todo nosso pensamento cativo a Cristo, para que desta maneira venhamos derrubar tudo que se levanta contra a verdade (2 Co 10.5). 

Por exemplo, a famosa frase não há nada de errado se te faz feliz é um profundo engano, porque em Deus não temos verdades relativas. A verdade é absoluta e infalível, e ela está na Bíblia. Matar é errado além de ser crime, se relativizarmos tudo, logo um assassinato se torna justificável, pois na ótica do assassino ele não cometeu nada de errado.

3. Pregue a verdade

Essas falsas doutrinas que enganam as pessoas é a mesma coisa, eu pelo menos canso de ver gente argumentar que ao menos está ganhando almas, e isso também é um sofismo, essa mensagem falsa não leva ninguém ao verdadeiro evangelho, porque não contem a verdade da Palavra de Deus. Portanto usar o sofismo não é justificativa, devemos aprender que o evangelho não trabalha com a mentira. Não estamos aqui para agradar a todos, nem o próprio Jesus conseguiu fazer isso, pregue a verdade e os que querem servir verdadeiramente, se renderam e reconheceram a soberania de Deus, negando as suas vontades, para viver aquilo que o Senhor planejou.

Graça e paz.
Deus abençoe.
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Por Flávio G. Souza

Nas igrejas neopentecostais, determinadas lideranças insistem em propagar heresias destruidoras, distorcendo as Escrituras, para fundamentar a doutrina da quebra de maldições. Utilizam-se de Ex 20.4-6, para propagar este engano, vamos então olhar o contexto que a passagem está inserida e extrair o verdadeiro significado do texto.

Êx 20.4-6


Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos. 

Veja o versículo 4, Deus fala ao povo não fazer imagens para adorar, Israel acabara de sair do Egito, uma terra idolatra. Deus não queria que o povo fosse influenciado pela cultura pagã do Egito, por isso o texto não é uma referência a maldições hereditárias, e sim uma advertência para aqueles que insistem em viver na idolatria. 

Quando a Bíblia diz que os filhos são castigados até terceira e quarta geração, isso não quer dizer que respondemos pelos pecados de nossos antepassados. Deus castiga, se o filho andar no mesmo caminho dos pais, porque quem está em Cristo nova criatura é (2 Co 5.17), portando está livre de toda maldição (Jo 8.36; Rm 8.1). 


Os discípulos tinham essa mesma crença, mas veja como Jesus respondeu este questionamento:

E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.

João 9.1-3

A pergunta dos discípulos (v. 2) baseava-se na crença que a enfermidade física e sofrimento eram devidos ao pecado dos pais (Êx. 20:5), ou do próprio homem, presumivelmente com base na preexistência da alma, que alguns judeus defendiam. Jesus desfez o pensamento de qualquer pecado especial da parte do homem ou de seus parentes, e sugeriu examinar o assunto de um lado inteiramente diferente. Jesus nos ensina que apesar do sofrimento, temos um Deus que pode nos livrar pelo seu poder para glorificação do Seu nome.

Se o próprio Jesus combateu este ensino errôneo que já existia na sua época, então por que temos que aceitá-lo? Tudo o que não estiver na Bíblia deve ser jogado fora! Este ensino em especial, nega o sacrifício de Cristo na cruz. Jesus morreu para nos libertar e resgatar (Jo 1.29), portanto não há maldição para aquele que está em Cristo. 

Todo esse movimento de quebra de maldição, se utiliza de texto isolado para tentar explicar o sofrimento humano, mas a Bíblia é clara, o filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho (Cf. Ez 18.20). Cada um é responsável por si, não carregamos pecados de nossos antepassados. Portanto, se você é de Cristo, tenha certeza que nenhuma condenação está sobre sua vida, ele pagou tudo na cruz. Viva em paz, com a consciência tranquila.
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