Por Flávio G. Souza
Quem nunca se deparou com determinados grupos religiosos que dizem professar a fé em Jesus, e na verdade trabalham com mentiras contrariando o que diz a Palavra de Deus?
Hoje é comum encontrarmos, o que chamamos de seitas e falsas religiões. Alguns afirmam que no mundo existem milhares de religiões, e que todas são válidas para se chegar a Deus, mas este pensamento está equivocado.
Esse pensamento é subjetivo, muito presente em nosso século. Pessoas com essas ideias vivem relativizando o Absoluto, ainda que seja de forma inocente, coisa que não podemos fazer, pois independente de época, lugar, e cultura, a verdade nunca irá mudar. Quando relativizamos o que Deus estabeleceu, achando que, "Isso não da em nada", criamos em nossa mente um falso conceito sobre quem Deus é. Este é o caso das falsas religiões, os seus fundadores por não concordarem com o que está nas Sagradas Escrituras, se refugiaram em seus próprios conceitos e por causa disso existem milhares de seitas.
Esse pensamento é subjetivo, muito presente em nosso século. Pessoas com essas ideias vivem relativizando o Absoluto, ainda que seja de forma inocente, coisa que não podemos fazer, pois independente de época, lugar, e cultura, a verdade nunca irá mudar. Quando relativizamos o que Deus estabeleceu, achando que, "Isso não da em nada", criamos em nossa mente um falso conceito sobre quem Deus é. Este é o caso das falsas religiões, os seus fundadores por não concordarem com o que está nas Sagradas Escrituras, se refugiaram em seus próprios conceitos e por causa disso existem milhares de seitas.
Existem 11 religiões no mundo, incluindo o Cristianismo. São elas: Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia). Cada uma delas, na sua maioria, está dividida em outros ramos principais, no caso do Cristianismo, seus ramos principais são: Catolicismo Romano, Catolicismo ortodoxo e o Protestantismo. As seitas discordam do ensino básico e comum defendidos por ramos principais.[1]
As seitas apesar de possuírem boa aparência, pregam doutrinas que não condizem com a Bíblia, pois discordam dos principais pilares da fé cristã, o que chamamos de doutrinas obrigatórias. O Novo Testamento usa a palavra grega hairesis para identificar esses grupos religiosos. O apóstolo Paulo disse: "...conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu" (At 26.5). Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: "E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja" (At 5.17). Veja que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14, congregava em seu bojo esses grupos religiosos, que o próprio Novo Testamento chama de seita.[2]
A. Identificando uma seita:
Toda seita pode ser identificada através das doutrinas que ela prega na sua confissão de fé, o pastor e apologista Esequias soares faz um comentário a respeito, diz ele:
O historiador Flávio Josefo e muitos outros escritores antigos usaram a palavra hairesis com o sentido de "escola" de pensamento, "doutrina" ou "religião", sem conotação pejorativa. O verbo grego haireo, de onde vem o substantivo em foco, significa "escolher". Na literatura clássica tem o sentido de escolha filosófica ou política.
Mas no Novo Testamento essa palavra tem também o sentido de "divisão, dissensão", pois lemos: "E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós" (1 Co 11.19). A Versão Almeida Atualizada traduziu por "partido", a NVI, por "divergências", a Tradução Brasileira, por "facção". A mesma palavra aparece em Gálatas 5.20 e é traduzida por "dissensão". Essa palavra foi usada indevidamente para identificar os cristãos do séc. I, ainda na época dos apóstolos, quando o apóstolo Paulo foi chamado de "... o principal defensor da seita dos nazarenos" (At 24.5). Porém, mais adiante o apóstolo rebate, dizendo: "Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei de Moisés e nos Profetas" (At 24.14). Ele não admitiu ser o Cristianismo uma seita, mas que assim era chamado por aqueles que estão do lado de fora, e que não conhecem a verdadeira natureza do Cristianismo.
Atualmente a palavra "seita" é usada para designar as religiões heterodoxas ou espúrias. É uma palavra já desgastada, trazendo em si, muitas vezes, um tom pejorativo. São grupos que surgiram de uma religião principal e seguem as normas de seus líderes ou fundadores e cujos ensinos divergem da Bíblia nos seus principais pontos da fé cristã. São uma ameaça ao cristianismo histórico e um problema para as igrejas. Estão bem aparelhadas para combater a fé cristã. Apresentam-se, muitas delas, com uma estrutura organizacional de fazer inveja a qualquer empresa multinacional, como os mórmons, as Testemunhas de Jeová, a Igreja da Unificação do Reverendo Moon e outras.
As heresias afetam os pontos principais da doutrina cristã, no que diz respeito a Deus: Trindade, o Senhor Jesus Cristo e o Espírito Santo; ao homem: natureza, pecado, salvação, origem e destino; aos anjos, à igreja e às Escrituras Sagradas. O mais grave erro é quando diz respeito à Divindade. Errar em outros pontos da fé cristã pode até não afetar a salvação, mas a doutrina de Deus é inviolável. Negar "o Senhor" é trazer sobre si repentina perdição.[3]
B. Por que as falsas religiões não são consideradas seitas?
O Hinduísmo, Jainismo, Budismo, Siquismo (originárias da índia), Confucionismo, Taoísmo (China), Xintoísmo (Japão), Judaísmo (Palestina), Zoroastrismo (Pérsia – atual Irã) e Islamismo (Arábia), formando um total de 11 religiões. Não são consideradas seitas pelos seguintes motivos:
Que apesar de negarem os valores cristãos já citados, não são seitas em virtude de sua estrutura, história e influência na sociedade. São reconhecidas como falsas religiões, com exceção do Judaísmo, que originalmente veio de tempo por causa da sua rejeição ao Messias. Mas eles têm promessas de Deus, no contexto histórico-escatológico.[5]
C. Identificando as seitas e falsas religiões
1. Jesus não é o centro: As seitas, em geral tiram o valor de Jesus. Outras têm deuses ou profetas que são colocados acima ou em igualdade com as Sagradas Escrituras. Pregando um falso “Cristo" ou colocam o Filho de Deus em posição secundária, tirando-lhe a divindade e os atributos divinos.
2. Têm outras fontes doutrinárias além da Bíblia: Não creem somente na Bíblia e algumas apenas em parte dela como “inspirada". colocando dessa forma os escritos de seus fundadores em igualdade com as Sagradas Escrituras. Algumas chegam a desacreditar da Bíblia, da qual fazem muitas restrições.
3. São exclusivistas: Uma das principais características de uma seita é o exclusivismo. Mesmo que tenham 200 anos de história, não podem fugir deste rotulo, por dizerem ser detentores da salvação. E o Evangelho de Jesus não está preso as organizações religiosas, pessoas com essa mentalidade tentam limitar o poder de Deus.
4. Usam de falsa interpretação: As suas interpretações não são fiéis ao texto bíblico, desprezando os princípios auxiliares da Hermenêutica. Isso vem levando inúmeras pessoas às vezes bem intencionadas, a se fundamentarem em uma falsa interpretação de um texto bíblico. De um modo geral isso acontece pela ignorância das regras de interpretação de texto, sem avaliar cultura, história, propósito e para quem foi endereçada. Quando estudamos a Bíblia, nos moldamos ao que texto bíblico ensina, e não ao que entendemos.
5. Ensinam que a salvação se dá pelo próprio esforço: Pregam a salvação pelas obras, e as Sagradas Escrituras ensinam que é somente pela Graça, não é pelo esforço humano (Ef 2.8-9). A salvação pregada pelas seitas é baseada nas obras, como se o homem tivesse algum mérito, toda a glória deve ser dada a Deus, para Ele são todas as coisas (Rm 11.36).
6. São proselitistas: Uma das práticas presentes em todas as seitas é pescar no aquário dos outros. Não evangelizam quem não é cristão, mas vão em nossas igrejas para vender seus materiais, aos que eles conseguem pescar rebatizam em suas denominações.
Principais grupos prosélitos considerados seitas:
Mormos: em seus trabalhos falam da Trindade para o trabalho de proselitismo com os crentes, e citam o Livro de Mórmon (2 Néfi 31.21, Alma 11.44). São politeístas, pois em PGV diz que Pai, Filho e Espírito Santo são três Deuses (Abraão 4.1). Deus seria nada mais que um homem exaltado de um planeta parecido com a terra e seria o unigênito da espécie de deuses, que teriam existido antes que uma série infinita se tornassem deuses. Afirmam ainda que Deus se casou, morreu, ressuscitou e se tornou deus no céu.[4]
Testemunhas de Jeová: com suas literaturas, pois fazem o trabalho de casa em casa e aos que aceitam receber seus estudos, baseados na revista A Sentinela, Despertai e com a tradução Novo Mundo (TNM). Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista A Sentinela. Não creem em nenhuma versão da Bíblia, só na TNM. Muitas Testemunhas de Jeová adquirem outras versões da Bíblia simplesmente porque se interessam por alguns versículos delas para seu trabalho de proselitismo, para dar a impressão de que conhecem outras versões. O Novo Testamento, identificado na TNM como Escrituras Gregas Cristãs, foi publicado em 2 de agosto de 1950 e a Bíblia completa em 1961.
A primeira edição da TNM traz Hebreus 1.6 da seguinte forma: "E todos os anjos de Deus o adorem". Essa passagem era um problema para a organização. Como eles mudaram mais uma vez a sua crença, proibindo a adoração de Jesus, por causa disso, na edição da TNM, revisada em 1971 (1984 em português), mudaram o sentido da mensagem, traduzindo Hebreus 1.6 por "prestar homenagem". E verdade que todos os editores da Bíblia mantêm comissões para manter sempre a atualidade da linguagem, sem, contudo, mudar a mensagem. Eles, entretanto, mudaram suas crenças, agora mudaram também as Escrituras.[5]
Adventistas do 7 º Dia: No livro Estudando juntos, durante muito tempo fizeram em nosso meio um proselitismo sectário e desleal, rebatizando essas pessoas e publicando essas coisas em seus periódicos como um triunfo. Não reconhece o nosso batismo, feito por imersão em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, oficializado por pastores ordenados por suas denominações. Como podem dizer que são evangélicos?
São eles mesmos os responsáveis por toda essa situação. Só têm interesse em nos visitar quando querem vender suas publicações, livros e periódicos, da CPB, Casa Publicadora Brasileira. Evitam declarar explicitamente que são adventistas, ou editora religiosa. Até nos cumprimentam com a paz do Senhor e nos chamam de irmãos. E, ainda há líderes, que na sua simplicidade, oferecem os púlpitos para essa gente.
Veja se nossos pregadores e ensinadores têm acesso aos púlpitos deles? Veja se eles consomem ou se seus líderes incentivam a leitura de publicações de outras denominações? Continuam achando que somos parte de uma apostasia porque não guardamos o sábado. Cremos que está na hora de nossos líderes deixarem de ser simplórios. Jesus disse: "... sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas" (Mt 10.16).[6]
A salvação nas seitas e falsas religiões:
A Salvação nas falsa religiões:
1. Fé e salvação existem somente em suas organizações
2. Fé coletiva.
3. Contato com a divindade é exclusividade dela e de seus adeptos
4. Recompensas claras e próximas.
No verdadeiro evangelho:
1. A fé e a salvação, mas não as tem em seu poder.
2. Fé individual.
3. Contato com a divindade é extensivo, universal. É uma possibilidade que abrange a todos.
4. Recompensas simbólicas futuras.
Na questão doutrinária as seitas dizem:
1. Somente ela proclama a verdade.
2. Doutrinas simples e claras.
3. Discurso especializado por setores sociais de interesse.
1. A verdade transcende a instituição e pode expressar-se fora dela.
2. Doutrinas elaboradas e complexas.
3. Discurso de âmbito universal.
Conclusão:
Este artigo foi baseado no Manual de Apologética Cristã publicado pela editora CPAD, trazendo apenas uma base sobre o tema. A apologética é um estudo necessário para todo cristão, pois é uma ferramenta que se usada de maneira correta, livra as pessoas do engano. Claro que nas falsas religiões sempre tem pessoas que estão lá por sinceridade e desconhecimento da verdade, e quando descobrem que a verdade vai além da instituição, ela é liberta do engano (Jo 8.31-32). Ser um apologista, é uma ordenança bíblica, a Bíblia nos ordena respondermos com mansidão a todos os que questionarem acerca de nossa fé.
Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.
1 Pedro 3.15-16
Referências Bibliográficas:
[1] Manual de Apologética Cristã, Esequias Soares, CPAD, 2003. Pág. 17.
[2] Ibid.
[3] Ibid.
[4] Ibid
[5] Ibid
[6] Ibid
[2] Ibid.
[3] Ibid.
[4] Ibid
[5] Ibid
[6] Ibid
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