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» » » O Movimento G12 é bíblico?
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Flávio G. Souza

A visão do G12 vem sendo amplamente propagada por algumas denominações, isso acontece porque a igreja de um modo geral é muito aberta a novidades. E essa liberalidade vem tirando de certa forma a centralidade da Palavra de Deus em nossos cultos, que ao invés de trazer liberdade aos cativos, traz escravidão aos que aderem aos dogmas de uma congregação.

Por ocasião dessa liberalidade aos modismos, tornou-se comum a propagação dos falsos ensinos presentes no movimento G12, como por exemplo: cobertura espiritual, quebra das maldições hereditárias, confissão positiva, teologia da prosperidade, só que claro de forma disfarçada. E o que mais me deixa triste é ver as pessoas ficando escravas dessas heresias destruidoras.

A origem do G12

Todo cristão protestante certamente deve conhecer o Sola Scriptura, que significa Somente a Escritura, isto significa crer na suficiência da Palavra de Deus. O problema do movimento G12 está na sua origem, onde ele apresenta-se como uma 'nova revelação divina', que supervaloriza a visão dos doze como solução última para a igreja dos dias atuais. A palavra "novo", utilizada ininterruptamente pelo G12, carrega intenções malignas objetivando desestabilizar igrejas que já existem, como se o G12 fosse a "última revelação de Deus" para o momento. Pior: os líderes do G12 dizem que caso as igrejas não participem desta "nova visão", serão substituídas por outras. Nesse sentido, o G12 em nada difere das chamadas seitas proféticas.[1]

Mas a revelação de Deus ao homem já se encontra escrita no Antigo e no Novo Testamento, não cabe acrescentar a nós mais novas revelações extra-bíblicas (Is 8.20; Ap 22.19). Como disse no artigo sobre o G12 e a cobertura espiritualde acordo com Castellanos, Deus o orientou para que ele levasse ao mundo o "novo modelo" de crescimento de igreja. Segundo o que está disposto na cartilha do movimento, o mais produtivo é sempre conquistar pessoas "que não tenham visão alguma".[2]

Ora, uma coisa deixa em dúvida este "novo modelo", então o que foi praticado desde o período apostólico estava errado? Devemos tomar muito cuidado com essas "novas revelações", pois elas sempre aparecem com uma boa aparência, mas no fundo nega a verdade absoluta que está contida nas Sagradas Escrituras (Cf. Mt 7.5; 2 Pe 2.1). Começou com doze, mas teve a igreja de Atos que não se restringiu em grupos de doze por exemplo. Portanto estejamos centrados no que ordena a Bíblia e não procurar inovar a igreja com "novas revelações", aprendamos que a Palavra de Deus é suficiente, pois vai ser por ela que nós julgaremos se um ensino vem de Deus (Cf. Ef 5.11; Rm 12.9; 1 Ts 5.21).


Porque ser contra o G12?

Apesar do movimento G12 falar de pecado, do sacrifício de Cristo e de outros assuntos que são verdadeiros, infelizmente as doutrinas estranhas presente neste movimento são heresias destruidoras que abalam gravemente os pilares da fé cristã, como por exemplo, maldição hereditária (Onde fica o sacrifício de Cristo na cruz?), confissão positiva (Como assim nossas palavras tem poder?), mapeamento espiritual, cobertura espiritual (Nossa cobertura é o sangue de Jesus e não a famosa "teologia do guarda-chuva"), encontro com Deus, teologia da prosperidade, cura interior, e dentre outros. Todas essas falsas doutrinas vão de confronto com o que diz a Palavra de Deus, e não podemos compactuar com elas, fujamos das vãs filosofias, pois só escravizam as pessoas que adotam essa visão.

Mas isso também não quer dizer que sou contra a igreja se reunir em casas para estudar a Palavra de Deus, e sim me contraponho a submissão absoluta dos liderados aos líderes, como se eles fossem inquestionáveis. Essa prática presente no movimento G12 apenas evidencia que o propósito deles é manipular e não trazer a verdade.

Ter um líder na direção de Deus é de grande importância, mas acima de tudo devemos analisar tudo pela Palavra de Deus, como bem disse John Piper "Só se submeta ao seu pastor se ele for submisso a Bíblia", e assim precisamos ser, não seguir cegamente tudo o que falam, mas analisar tudo através das Sagradas Escrituras.

Portanto, tenhamos cautela e estejamos vacinados contra esses ensinos que vão de confronto contra a fé cristã, a Bíblia já nos alerta sobre esses modismos (1 Jo 2.18), o evangelho trabalha na simplicidade e não com "novas revelações" como foi o caso do Castellanos, descartando de certa forma todo o modelo evangelístico desde os tempos apostólicos.

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referencias Bibliográficas:
[1] O que está por trás do G12, Paulo Cesar Lima, 2000, CPAD, Pág. 38.
[2] Flávio G. Souza, O G12 e a "cobertura espiritual", https://evangelhosegundoasescrituras.blogspot.com/2018/11/existecoberturaespiritual.html

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