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» » O amor de Deus é incondicional
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Por Flávio G. Souza

Refletindo sobre a mensagem da cruz e pensando sobre o amor de Deus durante algumas semanas, fui levado a refletir sobre o que o evangelho proporciona a todos que reconhecem o Senhorio de Cristo sobre suas vidas.

A mensagem da cruz nos mostra o quanto Deus nos amou, mas também revela a Sua ira contra o pecado, por isso não podemos brincar com a mensagem do evangelho. O evangelho trabalha com a verdade e não com números e manipulação coletiva, infelizmente vemos alguns líderes agindo assim, isso os torna pessoas manipuladoras que só estão interessadas em satisfazer seus desejos egoístas. Mas como seguidores de Jesus não devemos agir de forma hipócrita, ele nos deixou o exemplo, precisamos ser servos (Lc 6.46). Naquele grande dia, Deus não vai querer saber dos títulos, denominações e nem tempo de igreja (Mt 7.20-23), somente quem nasceu de novo estará verdadeiramente alicerçado em Jesus Cristo (v. 24; Jo 3.5).

Quando olhamos para a cruz e entendemos o que Ele fez por nós, compreendemos que não merecíamos, mas Ele nos amou com um amor incondicional. Deus enviou seu Único Filho como nosso substituto e assim a dívida que tínhamos foi paga (Cl 2.14), livrando-nos da morte eterna, por isso somos justificados de forma gratuita pela fé em Jesus Cristo (Rm 5.1).


Em João 3.16 encontramos todo evangelho contido neste único versículo, e é a primeira menção do amor de Deus neste livro escrito pelo Apóstolo João. Deus deu o seu Filho unigênito. Embora este ato seja muito mais frequentemente descrito pelo verbo “enviar” (e.g., 3.17,34; 6.29,38-40), aqui a ideia enfatizada é a do presente de Deus para o homem (Cf. 4.10). Outra vez, o tempo do verbo dar se refere a um ato absoluto e completo (Cf. Hb 10.14). Ele deu o seu Filho unigênito, ou seja, a Dádiva que era mais preciosa, e “o título ‘unigénito’ é acrescentado para destacar este conceito”.[1]

O amor de Deus não tem interesses egoístas, mesmo Ele sabendo de nossa natureza caída e pecaminosa, ainda assim nos amou primeiro (1 Jo 4.19), preparando a solução desde a fundação do mundo (Ap. 13.8). Já pude presenciar pessoas dizerem que Cristo foi o "plano B" por ocasião da queda, mas Deus não tem plano B como alguns pensam. Este conceito reduz de certa forma a Soberania de Deus sobre suas criaturas autônomas, Ele conhece tudo, passado, presente, futuro (Sl 90.4), portando não existe mudança de planos (Tg 1.17).

Isso é tão profundo e verdadeiro que Cristo foi morto antes da fundação do mundo (Ap 13.8), e formos eleitos nele desde da fundação do mundo (Ef 1.4), conhecendo-nos de antemão nos predestinou para que andemos em boas obras, pela Sua Graça (Rm 8.28-30; Ef 2.8-10; Tt 2.11).

Essa Graça é tão eficaz naqueles que recebem a Cristo e passam pelo novo nascimento (Jo 1.11; 3.5), que é impossível perder a salvação, pois ela é eterna, é o Senhor quem opera e completa na vida do cristão (Fp 1.6; Jo 5.24; 10.28-29). Que possamos a cada dia descansar neste amor e ter paz em nosso coração.

Graça e paz.
Deus abençoe.

Referencia Bibliográfica:
[1] Comentário Bíblico Beacon, Ed. 2006, CPAD, Pág. 52.

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