Por Flávio G. Souza
Quando Adão pecou no Éden, a consequência de sua desobediência afetou toda a raça humana, pois ele era o nosso representante legal. Por causa de sua transgressão, todos nós nascemos pecadores (Sl 51:4).
Mas Deus, em Sua infinita misericórdia, entregou o Seu único Filho para que a salvação fosse possível à humanidade. Nosso pecado afronta a santidade de Deus, e por isso Cristo teve de morrer em nosso lugar Ele foi o nosso substituto.
O mais triste hoje é ver muitas igrejas cheias de líderes mal-intencionados, usando a Bíblia para escravizar e ferir, ao invés de levar cura e libertação. Isso não ocorre apenas por imaturidade no conhecimento teológico, mas muitas vezes é fruto da ação de falsos pastores, que deveriam, no mínimo, ter consciência de que existe um Deus que um dia os julgará.
Esses líderes não pregam o verdadeiro Evangelho — aquele que nos chama a renunciar o nosso eu. Em vez disso, adulteram as Escrituras, colocando o homem no centro, como se fosse algo em si mesmo. Porém, a verdade é que Deus nos criou perfeitos e santos, mas a desobediência de um só homem condenou toda a humanidade ao pecado. E foi somente por intermédio do segundo Adão, Jesus Cristo, que fomos reconciliados com Deus (cf. 1 Co 15:22, 45).
Na contramão de todo esse sistema humanista, encontramos Jesus ensinando um Evangelho simples e profundo, como vemos na oração do Pai Nosso: “...seja feita a Tua vontade...” (Mt 6:10). Que contraste! Ser cristão é crucificar a nossa natureza caída e negar nossos próprios desejos, para que a vontade de Deus prevaleça pois a vontade dEle é boa, perfeita e agradável.
Não existe nada mais satisfatório do que viver no centro da vontade de Deus. O vazio que o ser humano tenta preencher com religiosidade, títulos e experiências emocionais só pode ser completado pelo Criador, por meio de um relacionamento real com Jesus Cristo.
Pense nisso.
Graça e paz.
Deus abençoe.
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