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Por Flávio G. Souza

O evangelho é a boa noticia pregada por Jesus, nele aprendemos que se alguém deseja ser verdadeiramente um discípulo, este deve negar a si mesmo e carregar a sua cruz (Mt 16.24).

Infelizmente muita gente que diz professar a fé não da o exemplo que um cristão verdadeiro deveria ter, e uma das causas são as diversas falsas interpretações da Bíblia. Muitos vem interpretando a Bíblia a partir do seu entendimento, e não se preocupam em extrair a verdadeiro objetivo que o autor quis passar quando escreveu inspirado pelo Espirito Santo.

Devemos lembrar que o evangelho de Jesus é simples, nós é que complicamos quando colocamos nossa experiência como princípio para interpretar os textos da Bíblia. Mas claro, não podemos negar que existem determinados temas teológicos que são complexos e exigem tempo para estudar. Para isso, é importante sabermos reconhecer que temas secundários são subjetivos, pois eles em nada interferem na salvação.

Discordância sempre vamos ter, mas isso não pode nos separar e impedir de conhecer a cada dia mais a Deus, a partir do que Ele nos deixou registrado na Sua Palavra. Algumas pessoas acham que a leitura devocional já é o suficiente para saciar todas as suas dúvidas, e o que não for resolvido deve ser tratado como "mistério", mas este tipo de pensamento é um engano fatal. A leitura devocional é de importância sim para o cristão, mas o estudo da Palavra além de ajudar as pessoas a se firmarem na verdade da Bíblia, nos prepara a responder de maneira clara os questionamentos dos que tem dúvida acerca da fé (1 Pe 3.15).


Devemos conhecer o básico da doutrina cristã, porque alguns andam interpretando textos a seu próprio entender, apenas para favorecer seu ponto de vista. Mas para que não venhamos cair nessas armadilhas, precisamos saber os fundamentos de nossa fé. Os que se opõem a essa ideia, utilizam-se erroneamente de Filipenses 3.8 que diz:

"..na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo e seja achado nele.."

O texto não está falando do conhecimento teológico, o que Paulo renuncia é (ao menos em parte) uma virtude, o que talvez seja ainda mais difícil de renunciar que um vício. Contudo, conforme Paulo agora compreende, quanto mais nobre a linhagem e quanto mais elevadas as conquistas. maior a tentação ao orgulho e à confiança em si mesmo (Lc 18.9-14; Ef 2.8-9). Paulo desprende-se completamente de tudo quanto permite confiança em si mesmo ou proveito pessoal "por causa de Cristo".

A palavra grega σκυβαλον (skubalon), que é traduzida na Almeida Revista Atualizada por 'refugo' e na Almeida Revista Corrigida 'esterco', é empregada em sentido figurado; seu significado literal é "lixo" e já foi traduzida como "estrume". Paulo joga fora, com aversão. qualquer coisa que possa interferir na "sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor". Ele está falando que o fato de conhecer a Jesus não tem comparação com todo o conhecimento que possuía, pois era doutor na Lei e fariseu antes de sua conversão ao evangelho (At 23.6), além de ser zeloso mas sem entendimento (Rm 10.2). Não tem nada correlacionado com o estudo da teologia.

A teologia nos leva a conhecer a Deus em profundidade, e nos deixa aptos para identificar ensinos estranhos que não condizem com o que Ele ordenou. Portanto, deixemos todo legalismo e ignorância de lado, e avancemos em conhecer a Deus a cada dia, porque através de Jesus alcançamos a justificação pela fé gratuitamente (Rm 5.1). A salvação não vem de nossas obras, mas é por Graça e misericórdia (Ef 2.8-10).

Graça e paz.
Deus abençoe. 

Bíblias Utilizadas:
Bíblia de Genebra

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