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A apologética cristã envolve tratar a verdade com humildade e amor, não somos melhores do que ninguém, mas a conduta de determinados “crentes apologetas” é reprovável.
Falo isso, porque um dia já fui assim, mas conforme fui amadurecendo no conhecimento teológico, vejo que só perdi meu tempo. No tempo em que estive neste meio, só via uma briga de ego para exibir conhecimento de determinados temas da fé cristã, mas em que isso reflete na vida das pessoas? Idolatria e auto-promoção? Não é assim que se faz apologética, o que temos hoje são baderneiros agindo em nome da defesa da fé, que só promovem suas bandeiras ideologicas. Portanto, vejamos o que diz o texto áureo da apologética:
“Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês. Contudo, façam isso com mansidão e respeito, conservando boa consciência, de forma que os que falam maldosamente contra o bom procedimento de vocês, porque estão em Cristo, fiquem envergonhados de suas calúnias.”
1 Pedro 3.14-16
Em nome da apologética, muitos ofendem, caluniam e agem de forma baixa, com todos os que pensam diferente do que denominam de “ortodoxia cristã”, essa nova geração de apologetas só vem envergonhando a fé cristã, uma coisa é defender, outra é ofender pessoalmente as pessoas. Falo isso, porque já vi um dito apologeta, que mais ofendia do que defendia a fé que ele diz professar. E até quando essa gente vai continuar neste caminho sem saída?
Não se defende os valores da fé cristã ofendendo, assim você só afasta os ouvintes e também não se evangeliza manipulando as Sagradas Escrituras. A disciplina da apologética cristã encontra sua clássica e bíblica fundamentação neste versículo (1 Pe 3.15). A palavra grega apologia é aqui traduzida como “responder”. O papel da apologética é prover uma defesa intelectual da verdade proclamada pelo cristianismo. Quando consagramos num ato de devoção nosso coração ao senhorio de Cristo, ficamos preparados para dar uma explicação inteligente da nossa fé. Mente e coração, razão e sentimento caminham juntos nessa defesa da fé cristã.
Fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo (3.16). Há uma postura adequada a esse testemunho. Numa situação de ansiedade e animosidade, palavras podem ser ditas de uma forma que dissipe a eficácia que poderiam ter. O cristão perseguido e preocupado com a sua vida e a vida de sua família, ou com seu patrimônio, facilmente pode deixar de dar testemunho ou então fazê-lo de forma indevida. A apologética cristã jamais pode ser feita num ambiente de soberba e arrogância. Os cristãos devem dar razão da sua esperança com conhecimento, mansidão, reverência e piedade, pois o propósito não é ganhar uma discussão, mas ganhar uma alma. Somos testemunhas, e não advogados de acusação. E mais: nessa defesa da verdade, devemos ter boa consciência. A consciência é o árbitro interior que nos aprova ou nos censura. Uma “boa consciência” nos acusa quando pensamos ou fazemos algo errado, e nos aprova quando fazemos algo certo. A vida do cristão precisa ser coerente. Ele não pode dizer uma coisa e fazer outra. Não pode demonstrar uma santidade em público e viver no pecado em secreto. Sua vida deve ser o avalista de suas palavras.[1]
A grande questão hoje é, qual o seu objetivo em defender a fé cristã? É ganhar uma discussão? É humilhar o teu semelhante? Este não é o papel do crente em Jesus Cristo! Somos chamados para defender a verdade com mansidão e não com truculência. Essas atitudes apenas demonstram uma defesa por uma bandeira ideológca, não se têm amor ao nosso próximo, e se lembre, amar não é opção, é uma OBRIGAÇÃO!
Graça e paz.
Pense nisso.
Referência Bibliográfica:
[1] LOPES, Hernandes Dias. 1 Pedro: com os pés no vale e o coração no céu / Hernandes Dias Lopes. — São Paulo: Hagnos, 2012. Pág. 125-126.
O ato de alguém escarnecer da fé, demonstra o que está no coração dessa gente que vive uma vida de pecado. Mas também temos os místicos, que não aceitam questionamentos se seus movimentos são de Deus ou de algum espírito de confusão. Entenda, questionar e por a prova não constitui de nenhuma maneira uma zombaria com Deus, pois somos orientados a provar os espíritos pelas Sagradas Escrituras:
Todo movimento que vem de Deus não atropela princípios estabelecidos na Bíblia, hoje muitos são levados por todo vento de doutrina, e geralmente são esses que amam usar o texto de Gálatas 6.7 para colocar medo nas pessoas que questionam a sua crença. Nosso culto deve ser racional, precisamos cultuar a Deus não sendo guiado por nossas emoções, pois elas podem nos enganar, levando-nos a cultuar fora do que Deus preestabeleceu na Sua Palavra, como diz em Romanos 12.1:
Para adorarmos a Deus de forma verdadeira, precisamos nos entregar por completo, entendendo que nossa vida está sendo guiada pela Bíblia. O Espírito Santo não baixa em ninguém, Ele habita dentro de nosso coração. Mas existem movimentos pseudos-cristãos que amam dizer que vivem a plenitude do Espírito Santo, mas se você vai visitar o culto, mas parece que um hospício.
O famoso “retete de Deus” tem tudo, menos o Espírito Santo, em muitos desses cultos o que mais temos são pessoas guiadas pela emoção e por espíritos enganadores que só trazem confusão. Muitos adoram comparar essas aberrações com terreiro, mas eu vou além, até o terreiro tem mais ordem e decência com esses cultos “evangélicos”. Como pode uma pessoa dizer que o Espírito Santo tira a consciência de uma pessoa para promover loucuras em um culto? Veja o que o Apóstolo Paulo fala sobre o fruto do Espírito:
Quando temos o Espírito Santo em nossa vida, possuímos domínio próprio, coisa que falta nesses movimentos que se dizem cristãos. Eles podem ter tudo nesses cultos, mas não tem nada de Deus naquele lugar, pois Deus não quebra princípios que por Ele foram estabelecidos.
Zombar de Deus não é somente ficar negando a existência do Criador. Quando o Apóstolo Paulo escreveu que de Deus não se zomba, ele fez uma alusão a colheita. Lendo a passagem de Gálatas 6.1-10 conseguimos ter uma noção maior do que Paulo quis expressar ao escrever “...de Deus não se zomba”. Viver uma vida fora dos padrões estabelecidos por Deus na Sua Palavra também é zombar de Deus, o que semearmos na carne somente gera corrupção, mas se vivermos pelo Espírito colheremos a vida eterna.
Quando pecamos somos alvos da santa ira de Deus, pois Deus é Santo e exige que vivamos em santidade (Hb 12.14), viver para satisfazer nossos desejos corruptos resultará apenas em corrupção e morte, somente a Graça nos capacita a fazer o que agrada a Deus. Evite cair no engano de que nossos esforços são capazes de agradar a Deus, nossas boas obras estão manchadas pelo pecado, são trapos imundos diante do Todo Poderoso (Is 64.6).
Por isso, façamos o bem a todos, não porque nosso esforço trará salvação, mas sim por causa daquele que nos deixou o exemplo. Sejamos humildes como Jesus, fazendo o bem a todos e especialmente aos nossos irmãos, confiantes que Deus nos abençoará segundo a Sua boa vontade, que é soberana (Gl 6.9-10).
Graça e paz.
Deus abençoe.
Deus continua sendo bom, infinito e soberano, não sei o que você têm passado, mas confie exclusivamente na Graça e no tempo oportuno a solução virá do alto, mas enquanto confiarmos em nossa própria força só restará desespero, confusão e morte. Estamos neste mundo apenas de passagem, tudo é passageiro, portanto não se apegue ao que essa vida nos proporciona, confie no Criador de todas as coisas.
Não se acomode achando que tudo acabou, tenha certeza que há um Deus soberano que pode hoje nos tirar deste furacão. Aproveite esse tempo para orar a Deus, estudar a Palavra e ajudar o necessitado. Exercite a sua fé nos seus devocionais, mas evite cair no comodismo, problemas precisam ser enfrentados e não lamentados.
Se você quer o perdão de Deus sobre sua vida perdoe os que te ofendem, Jesus na cruz orou pedindo para que o Pai perdoasse os que o colocaram na cruz. Portanto perdoe, pois seus ofensores não sabem o que fazem!
Ora, então se para legalizar o aborto (assassinato) um dos pressupostos ser a deficiência, logo será justificável matar pessoas que perdem um membro de seu corpo, ou até assassinar quem perde a capacidade cognitiva? Que absurdo!