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O aborto recentemente veio a ser discutido no STF, e graças a Deus não foi aprovado. Como uma argumentação para a legalização, falaram de fetos com má formação e que isso trará mais trabalho para a mulher.
Ora, então se para legalizar o aborto (assassinato) um dos pressupostos ser a deficiência, logo será justificável matar pessoas que perdem um membro de seu corpo, ou até assassinar quem perde a capacidade cognitiva? Que absurdo!
Ora, então se para legalizar o aborto (assassinato) um dos pressupostos ser a deficiência, logo será justificável matar pessoas que perdem um membro de seu corpo, ou até assassinar quem perde a capacidade cognitiva? Que absurdo!
Observe a constituição de 1988, mais precisamente no artigo 5°.
Onde diz:
III. Todo homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Não é dever do estado patrocinar o aborto, é uma obrigação do estado garantir a inviolabilidade da vida, ainda mais quando está no ventre.
Aborto é crime contra a humanidade, e é pecado! Se você se diz crente e defende o aborto o teu pai é satanás.
Diga não ao aborto.
Sim a vida!
Por Flávio G. Souza
É válido um cristão genuinamente salvo
em Jesus ter uma arma? Em nossa sociedade este tema é um tabu que precisa ser
quebrado, pois muitos dos que se dizem cristãos não procuram conhecer os fundamentos
da fé cristã. Para que venhamos entender este assunto e chegarmos a um
consenso, precisamos ser guiados pela Palavra de Deus, a nossa regra de fé e
prática.
A grande questão hoje é, o que Jesus
nos ensinou sobre o assunto? Ou melhor, o que a Bíblia diz sobre o tema, isto
é, conciliando o Novo Testamento com o Antigo, e assim vice-versa? Um dia eu
fiz uma postagem sobre o assunto, e o que apareceu de gente insinuando que a
página não era cristã! Além das acusações de texto fora de contexto, graças a
Deus uma minoria, a maioria conseguiu interpretar o texto.
1. Conceituando a Ética cristã
Muitos que desconhecem o tema, o tratam
com desprezo por desconhecerem o assunto. Mas antes de ir para explicação,
precisamos conceituar o que significa a ética cristã. Para o cristão, a
ética pode ser entendida como um conjunto de regras de conduta, aceitas pelos
cristãos, tendo por fundamento a Palavra de Deus. Para os que creem em Jesus
Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas, o certo ou o errado devem ter,
como base a Bíblia Sagrada, considerada como ‘regra de fé e prática’, conforme
bem a definiram Lutero e outros reformadores. [1]
A Ética nos diz o que é moralmente
certo e errado, já a ética cristã considera o que é certo e errado para o
cristão, pois nossas crenças se baseiam nas Sagradas Escrituras. A Palavra de
Deus sempre será nossa fonte de autoridade máxima.
1.1. É lícito um cristão, sendo um
cidadão comum andar armado?
Existe muita controvérsia sobre este
tema tão polêmico. Será realmente lícito um crente em Jesus andar armado? A
resposta é sim, pois se formos ao extremo em dizer que é pecado um cristão ter
uma arma, seja para a defesa pessoal, familiar e de terceiros, logo também ser um
militar na perspectiva cristã seria errado.
Entenda, Deus não é um gênio da lâmpada,
as guerras descritas no Antigo Testamento não foram com florzinha. A nação de
Israel usou armas. Neemias que era um sacerdote, ao reconstruir o muro de Jerusalém
portou uma espada (Cf. Nm 4.15-23). Davi cortou a cabeça de Golias com uma
espada e não com uma flor.
Jesus nunca disse que era pecado ter
uma arma para defesa própria, mas muitos insistem na passagem de Pedro sendo
repreendido por cortar a orelha do servo do sumo sacerdote, como justificativa
que todo cristão deve ser a favor do desarmamento, esse pensamento não tem
fundamento nenhum nas Escrituras. Para entender, precisamos olhar o contexto de
João 18. Jesus repreendeu Pedro pelo mal uso e não por ser pecado
portar um armamento (Jo 18.10), até porque foi ele que se entregou. Jesus morreu
porque assim Deus determinou:
"Ele foi entregue conforme o
plano preestabelecido por Deus e seu conhecimento
prévio daquilo que
aconteceria. Com a ajuda de gentios que desconheciam
a lei, vocês o pregaram na
cruz e o mataram."
Atos 2.23 NVT
1.2. Jesus revela sua divindade em João 18
Jesus se entregou para morrer, leia
João 18.4-8 quando os soldados vão querer capturá-lo. O detalhe mais
interessante do texto é que, Jesus se adiantou e foi até eles e perguntou: “A
quem vocês procuram?”, responderam eles: “A Jesus, o nazareno”, e Cristo
se apresenta como o próprio Deus dizendo “Eu Sou” ειμι εγω,
uma clara declaração de sua divindade.
Esta mesma expressão foi usada quando
ele disse ser o bom pastor, que dá a sua vida pelas suas ovelhas
(Jo 10.11). Foi assim da mesma maneira quando disse ser um com o Pai, não foi à
toa que os judeus queriam matar Jesus (Jo 10.30).
A expressão grega ειμι εγω (Eu Sou) é a mesma de Êx
3.14 "EU SOU O QUE SOU”, היה, só que transliterado
para o hebraico.
1.3. O perigo de politizar a
morte de Cristo
Dizer que Cristo foi vítima de crime de
ódio e coisas semelhantes, como alguns ditos “crentes” adoram fazer,
é deturpar as Sagradas Escrituras na tentativa de sustentar uma ideologia que
vai contra os princípios da fé cristã. Jesus, o Deus encarnado que veio para
morrer em nosso lugar como o nosso substituto, ele quis se entregar para nos
resgatar. Quando Pedro tentou impedir que o Mestre fosse capturado, Jesus
disse: “Embainha a tua espada. Deixarei eu de beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18.11). O cálice a qual Jesus se referia era justamente a seu
sofrimento, isolamento e morte, afim de expiar os pecados de toda humanidade (1 Jo
2.2).
Jesus não foi vítima de perseguição do
estado romano, até porque se ele quisesse o Pai enviaria mais de doze legiões de anjos
para o socorrer (Uma legião de anjos na linguagem romana era aproximadamente 6 mil soldados). Nosso mestre não era
uma vítima indefesa, antes permitiu que o prendessem (Cf. Jo 18.8; Mt 26.53), se lermos o
restante da narrativa, ao ver Pedro cortar a orelha do servo do sumo-sacerdote, foi repreendido pelo mal uso da espada.
Pergunto eu a você que acha que se
Jesus era contra as armas, por que ele mandaria que seus discípulos comprassem
espadas? E com que propósito mandaria Pedro GUARDAR a sua espada ao invés de
jogá-la fora? (Compare. Lc 22.36; Jo 18.11). Cristo quis se entregar e mesmo
sabendo que seria traído e abandonado guardou os seus (Jo 18.8).
2. Um Cristão pode ir à guerra sob ordens de um governo?
Muito se pergunta sobre este assunto,
seria correto um cristão ser militar? Seria correto um crente em Jesus ir à
guerra sob ordens de um governo? Devemos considerar alguns pontos para que
possamos entender o que a Bíblia diz sobre o assunto.
2.1. O governo humano foi instituído por Deus?
Sim, o governo humano foi instituído
por Deus na terra, isso é visto claramente no Novo Testamento na carta do
Apóstolo Paulo aos Romanos no capítulo 13.1:
“Obedeçam às autoridades, todos vocês.
Pois nenhuma autoridade existe sem a permissão de Deus, e as que existem foram
colocadas nos seus lugares por ele.”
Paulo repetiu essa recomendação a Timóteo, mandando orar e dar graças (1
Tm 2.1-4), da mesma forma com Tito, recomendando que venhamos respeitar ordens
dos que governam e das autoridades (Tt 3.1). O Apóstolo Pedro também diz a
mesma coisa, pois os que governam são escolhidos por Deus para castigar os que
praticam o mal e elogiar os que fazem o bem (1 Pe 2.13-14).
2.2. Eu posso
desobedecer a ordem do governo?
Se devemos obedecer às leis, até que
ponto devo me submeter? É pecado estar me rebelando contra algo que eu não
concordo? A resposta para este tipo de questionamento depende muito da situação.
Devemos nos submeter as autoridades, desde que seu governo não contrarie a Lei
de Deus, a Bíblia diz o seguinte sobre este assunto:
“Pedro e João, porém, responderam: “Os
senhores acreditam que Deus quer que obedeçamos a vocês, e não a ele? Não
podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos!”.
Atos 4.19,20
Para facilitar o entendimento, se você
fosse um pastor de uma igreja, e o governo local reconhecesse e tornasse lei o
casamento gay. Um belo dia entra o “casal” no culto, e eles querem fazer parte
da membresia de sua igreja, também aproveitar e utilizar o local para fazer uma
festa de casamento, como você reagiria?
Como conhecedores da Palavra de Deus
nossa fé não compactua com este assunto, e obviamente você rejeitaria e não
permitiria que isso ocorresse, por ser pecado e gerar um escândalo. No
final o “casal” se retira do gabinete pastoral e vai procurar a justiça,
alegando que foram discriminados por causa de sua orientação sexual, lhe
acusando de constrangimento ilegal.
Como reagir diante dessas situações?
Obedecer às autoridades e contrariar a Palavra de Deus? Para que venhamos
responder biblicamente esses questionamentos, precisamos estudá-los a luz da
ética cristã, baseados na Palavra de Deus.
2.3. Um cristão pode ser militar?
Muitos falam que um cristão não pode
ser policial acreditando em um falso amor, mas isso é um mito que precisa ser
desfeito. Um cristão, seja membro de qualquer força armada,
ele é um representante da lei e da ordem, se por acaso atirar em um criminoso
sob ordem do governo, isso não o faz um assassino, ele é um representante do governo em serviço, e está apenas está cumprindo a lei. Vemos isso na Bíblia, quando Jesus
reconheceu a autoridade do estado para punir criminosos, até com a pena de
morte:
“Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas
a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te
soltar? Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te
fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.”
João 19.11
Veja, o Filho de Deus reconheceu a
autoridade de Pilatos, Jesus sabia que ele podia crucificá-lo, pois essa
autoridade foi-lhe outorgada por Deus. Em outra postagem vou tratar
especificamente da questão para não estender muito nesse tema aqui.
3. É Pecado matar em autodefesa?
Se não há nada de errado em ser
policial e professar a fé cristã, poder ter o porte de arma mesmo sendo um
cidadão comum, como então conciliar isso com o texto de Mateus 5.39, onde
Cristo ensina a dar a outra face?
Dar a outra face não quer dizer
morrer igual uma ovelha muda, aceitando agressões físicas. Dar a outra face é
suportar os insultos e não agressões físicas, portanto este tipo de argumento
não se enquadra.
Este texto não deve ser interpretado
de forma literal. Pois, entre os judeus, o ato de bater na face direita de alguém com as costas da mão era um insulto, provocação e não exatamente uma agressão física. Jesus exorta os seus discípulos a oferecerem a outra face em sinal de paz e disposição para um acordo. Isso no contexto, significa "não busque restituição na corte". Uma bofetada na face direita com as costas da mão significa um insulto, injúria e uma provocação, a observação de Jesus pode lembrar as palavras do Servo do Senhor, em Is 50.6.
Para muitos judeus desse tempo, estas declarações eram ofensivas. Um Messias que dava a outra bochecha, não podia ser o líder militar que esperavam para liderar uma revolta contra Roma. Os judeus esperavam um Messias Político, e como estavam sob a opressão romana, sonhavam com represálias contra seus inimigos. Mas Jesus sugeriu uma nova resposta à injustiça. Em lugar de demandar nossos direitos, devemos cedê-los. A declaração radical de Jesus diz que é mais importante repartir justiça e misericórdia que as demandar.
Isso também não quer dizer que iremos aceitar tudo, se não há um osso quebrado, devemos perdoar e esquecer. Se houver um dano físico ou moral por conta dessa agressão, devemos procurar nossos direitos, não por desejo de vingança, mas que a punição para este crime venha ser aplicada pelo responsável por executar as leis. Como cidadãos não podemos permitir que pessoas saiam fazendo qualquer coisa, ainda mais quando se trata de agressão física. Certamente alguns irão zombar quando você perdoar os que te ofendem, mas quem é sábio sabe que fazer isso é um ato de sabedoria e de certa forma revelará que somos verdadeiros seguidores de Cristo.[2]
Para muitos judeus desse tempo, estas declarações eram ofensivas. Um Messias que dava a outra bochecha, não podia ser o líder militar que esperavam para liderar uma revolta contra Roma. Os judeus esperavam um Messias Político, e como estavam sob a opressão romana, sonhavam com represálias contra seus inimigos. Mas Jesus sugeriu uma nova resposta à injustiça. Em lugar de demandar nossos direitos, devemos cedê-los. A declaração radical de Jesus diz que é mais importante repartir justiça e misericórdia que as demandar.
Isso também não quer dizer que iremos aceitar tudo, se não há um osso quebrado, devemos perdoar e esquecer. Se houver um dano físico ou moral por conta dessa agressão, devemos procurar nossos direitos, não por desejo de vingança, mas que a punição para este crime venha ser aplicada pelo responsável por executar as leis. Como cidadãos não podemos permitir que pessoas saiam fazendo qualquer coisa, ainda mais quando se trata de agressão física. Certamente alguns irão zombar quando você perdoar os que te ofendem, mas quem é sábio sabe que fazer isso é um ato de sabedoria e de certa forma revelará que somos verdadeiros seguidores de Cristo.[2]
Então se esgotar todas as alternativas, posso
matar para me defender? No desespero poucos vão parar para pensar nisso e
automaticamente se defender, pois como pode um pai de família ver sua família
em perigo e se omitir de seu papel? A Bíblia diz o seguinte:
“Porém aquele que não cuida dos seus
parentes, especialmente dos da sua própria família, negou a fé e é pior do que
os que não creem.”
1 Timóteo 5.8
Se você prefere
morrer alegando cumprir o mandamento de dar a outra face, você é pior que o
descrente, dar a outra face não é se acovardar de seu papel de provedor e
protetor do lar.
No Antigo Testamento
Deus deu o direito de legitima defesa, assim diz em Êxodo 22.2:
“Se o ladrão for achado roubando, e for
ferido, e morrer, o que o feriu não será culpado do sangue.”
Muitos adoram argumentar que este versículo está no Antigo Testamento e
coisas do tipo, mas se enganam, só conseguimos interpretar o Novo Testamento a
luz do Antigo, e assim vice-versa. Vemos diversas vezes o Novo Testamento
citar referencias do livro de Isaías (Cf. Lc 4.17-21).
Só no Novo Testamento vemos Jesus citando 24 citações do Antigo
Testamento, caso você questione “Ah mas o sábado é citado no Antigo Testamento
e não aparece no Novo”, sim, porque o sábado era um sombra do Messias, Ele
é o nosso Eterno descanso, isso não desmerece princípios estabelecidos por
Deus.
3.1. Como então interpretar
o não matarás?
No Antigo Testamento,
há sete termos hebraicos traduzidos por “matar” em português. A palavra rãsah,
usada no sexto mandamento, é encontrada 47 vezes e indica o assassinato
violento de um inimigo pessoal (Nm 35.27; 35.30; 2 Rs 6.32). “Não assassinarás”
seria uma tradução viável. Este verbo nunca é usado para indicar um assassinato
em defesa própria (Êx 22.2), uma morte acidental (Dt 19.5), a execução de
assassinos (Gn 9.6) ou situações de guerra. O verbo rasah é usado para
suicídio, mas não é aplicável ao homicídio não-premeditado (Êx 21.12-14) ou
acidental (Nm 35.23).
Já o verbo qetal é o de uso menos corrente (SI 139.19; Jó 13.15; 24.14).
Hemit, derivado de hãmas, indica violência deliberada, homicídio (Jr 22.3; Ez
22.26; Sf 3.4; Pv 8.36). A questão do homicídio aparece também em outros textos
(Gn 49.5.; Jz 9.24; Jó 4.19; Is 59.6; Jr 13.22; 22.3; 51.35; Ez 7.23). O termo
hãrag é empregado 162 vezes e significa “matar uma pessoa” (Nm 31.19; Jr 4.31).[3]
O ato de se defender, mesmo que isso custe a vida de uma pessoa não é de
qualquer maneira um assassinato e muito menos matar por vingança, pois a
Bíblia diz o seguinte:
“Livrem-se de toda amargura, raiva,
ira, das palavras ásperas e da calúnia, e de todo tipo de maldade. Em vez
disso, sejam bondosos e tenham compaixão uns dos outros, perdoando-se como Deus
os perdoou em Cristo.”
Efésios 4:31,32
O crente em Jesus não pode guardar ódio no seu coração, ao contrário ele
deve sempre perdoar, da mesma forma que Deus nos perdoa quando erramos,
assim devemos perdoar os que nos ofendem. O cristão deve valorizar a vida, pois ela é um dom de Deus (Jó 1.21;
33.4; SI 31.15). Deus sendo o dono, é quem dá e tira (Dt 30.15; SI 36.9; Lc
12.20). A vida é um bem que deve ser garantido a todos, por essa razão, o
estado não pode legalizar o aborto por exemplo. Além de ser uma ofensa a Deus, é tirar
o direito de outro ser humano viver, ainda que esteja no ventre.
Mas quando se trata de matar para sobreviver, estamos em um dilema que trata do bem maior, e a preservação da vida é o que vale na ética cristã. Se o governo local autorizar seus cidadãos a terem uma arma para defesa pessoal e de terceiros, não há nada de errado biblicamente falando. Pois, se defendemos a vida de inocentes, não agimos por uma vingança egoísta, e sim demonstramos que a amamos a salvando de criminosos.
Mas quando se trata de matar para sobreviver, estamos em um dilema que trata do bem maior, e a preservação da vida é o que vale na ética cristã. Se o governo local autorizar seus cidadãos a terem uma arma para defesa pessoal e de terceiros, não há nada de errado biblicamente falando. Pois, se defendemos a vida de inocentes, não agimos por uma vingança egoísta, e sim demonstramos que a amamos a salvando de criminosos.
Conclusão
Portanto, considerando todos esses
pontos e comparando os textos das Sagradas Escrituras, não há nada de errado em
um cristão se defender mesmo que isso implique no uso de armas de fogo. A Palavra de Deus não condena e nem proíbe, pois a conservação da vida do nosso próximo
vale mais, porque somos imagem e semelhança de Deus. Neste artigo, tratei do ponto de vista bíblico sobre o armamento, não confunda com o ponto de vista filosófico e sociológico, espero ter ajudado e acrescentado com este breve estudo.
Graça e paz.
Deus abençoe.
Referência Bibliográfica:
[1] RENOVATO, Elinaldo de Lima, Ética Cristã, 3ª Ed. CPAD, 2006, Pág.
8.
[2] GONÇALVES, Flávio Souza, Evangelho segundo as Escrituras, https://evangelhosegundoasescrituras.blogspot.com/2018/04/osermaodomonteavinganca.html
[3] ULRICH, Hans Reifler, A Ética dos Dez Mandamentos, um modelo de
ética para os nossos dias. 1ª Ed, Vida Nova, 1992. Pág. 112.
Por Flávio G. Souza
Introdução
O aborto sempre foi condenado pelo cristianismo por causa do mandamento “Não matarás” Ex 20.13, a vida é uma dadiva de Deus e nenhuma pessoa tem o direito de decidir matar uma criança, mesmo que ela ainda esteja sendo gerada no ventre da mãe. Mas o tempo passou e o progressismo foi adotado por alguns autointitulados “cristãos”, e como resultado temos pessoas que dizem professar a fé cristã e apoiam o aborto como se fosse algo normal.
Já faz algum tempo, mas pude ver uma pastora e um rabino fazerem uma apologia ao aborto em uma audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), manipulando vários textos da Bíblia para fundamentar uma ideia que a Palavra de Deus nunca defendeu. Como então podemos defender nossa fé nos dias de hoje, refutando todas as objeções que só querem destruir os pilares do cristianismo em nome do progressismo ideológico? Este é um campo em que a ética cristã nos fornece as ferramentas apropriadas para refutar toda e qualquer vã filosofia.
1. Uma abordagem sobre o aborto
O aborto vem sendo uma das principais causas de morte do mundo, e dentro da ética cristã existem três posições básicas relacionados ao tema:
Condições
do nascituro
|
Plenamente Humano
|
Humano em potencial
|
Subumano
|
Aborto
|
Nunca
|
Algumas vezes
|
A qualquer momento
|
Fundamento
|
Santidade da vida
|
Surgimento da vida
|
Qualidade de vida
|
Direitos
da mãe
|
Vida acima de privacidade
|
Combinação de direitos
|
Privacidade acima do direito à vida
|
]FONTE: Norman L. Geiser, Ética cristã: Opções e questões
contemporâneas / Vida Nova, 2010, São Paulo, 2ª Edição, Pág. 153
Dentre essas três abordagens sobre o aborto, a condição do feto é uma questão essencial para a discussão do assunto. Se o feto for humano não pode tirar-lhe a vida, agora se ele for considerado uma extensão do corpo da mãe, o aborto não é tão sério assim, sendo moralmente justificável e aceitável.
1.1. A crença que o feto é subumano
As pessoas favoráveis ao aborto em qualquer tempo, baseia-se no direito da mãe decidir se deseja ou não ter o bebê. Isso mostra que a privacidade é um fator predominante na decisão, e as pessoas que têm esse posicionamento defendem que nenhuma criança indesejada deveria nascer. Conclui-se então que, nenhuma mulher poderia ter um filho contra a sua vontade.
“Tornou-se alma vivente” Gn 2.7: Usam a passagem
citada para argumentar que os fetos não são humanos até o nascimento.
“de fato retirasse o seu espírito e o seu sopro, a
humanidade pereceria toda de uma vez, e o homem voltaria ao pó.” Jó 34.14-15: Usam este texto
para afirmar que a vida humana só existe com a respiração, ou seja, não há vida
antes da respiração.
“...bem como o sopro do homem que eu criei!” Is 57.16: Texto bastante usado
para dizer que ali começa a criação dos seres humanos.
“Ela nasce em vão, e parte em trevas...Embora
jamais tenha visto o sol ou conhecido qualquer coisa, ela tem mais descanso do
que tal homem.” Ec 6.3-5: Texto usado para dizer que os
fetos já nascem mortos e que não sabem de nada.
1.2. Principais argumentos favoráveis ao aborto
O argumento da dependência física: Outra razão geralmente apresentada pelos defensores do aborto é que o bebê é uma extensão do corpo da mãe e, por isso, ela tem o direito de controlar seu próprio corpo e seu sistema reprodutor. Uma vez que o bebê é um intruso no domínio físico de sua mãe, ela tem o direito de abortá-lo. [1]
O argumento do estupro: os defensores da pró-escolha insistem que nenhuma mulher deveria ser forçada a ter uma criança contra a vontade. É imoral acrescentar a obrigatoriedade de uma gravidez à indignidade de ter sido estuprada. Nenhuma mulher deve ser obrigada a ter um bebê contra à vontade.[2]
2. Uma resposta aos argumentos bíblicos usados para favorecer a prática do aborto
Um dos principais argumentos usados por pessoas que apoiam o aborto utilizando a Bíblia, é falar que a vida só começa quando há respiração, mas se levarmos este ponto em consideração a falta de folego de vida representará o fim da vida humana. A fragilidade deste argumento é facilmente refutada principalmente pelo cerne do seu ponto de vista. Como podemos determinar que uma pessoa só é ser humano se ela respirar, se têm pessoas que só vivem graças a ajuda de aparelhos? Elas deixaram de serem humanas? A Bíblia é clara quando fala dos seres humanos existindo em outro reino depois de terem parado de respirar (Cf. Fl 1.23; 2Co 5.6-8; Ap 6.9). A Bíblia fala da vida humana muito antes da respiração, isso acontece a partir do momento da concepção (Sl 51.5; Mt 1.20).
As passagens da Bíblia usadas por pessoas pró-aborto não tratam do início da vida, e sim do que chamamos “nascimento”. O nascimento de uma criança representa a estreia dela ao mundo. Por exemplo, nos tempos bíblicos as pessoas sabiam que o bebê estava vivo no ventre materno, a mãe podia senti-lo enquanto se movia e, em alguns momentos, enquanto pulava (Lc 1.44). O nascimento não era visto como o início da vida humana, mas apenas como início ou surgimento da vida no mundo naturalmente visível como uma verdadeira estreia humana.[3]
2.1. O embrião não é uma extensão do corpo da mãe
Um erro muito presente em pessoas a favor do aborto está na famosa expressão “meu corpo minhas regras”, mas será que essa premissa pode ser considerada verdadeira? Utilizam-se deste argumento justamente por afirmarem que o embrião é uma extensão de seu corpo, portanto elas podem decidir pela criança no ventre. Um embrião possui seu próprio gênero, a partir de quarenta dias de sua concepção eles podem ter suas ondas cerebrais individuais, e depois de algumas semanas possuem o seu próprio tipo sanguíneo, que pode ser diferente da mãe, isso também incluí suas próprias impressões digitais. Portanto, o embrião não pode ser considerado uma extensão do corpo da mãe, ele está apenas “aninhado” no ventre materno, o nascimento apenas muda a forma que eles se alimentam e respiram. Deste modo fica claro que, o embrião não faz parte do corpo da mãe.
2.2. É justificável o aborto em caso de estupro?
O estupro é um caso complicado e é uma questão extremamente delicada, contudo, esse incidente não justifica o assassinato de uma criança. O nascituro é humano de qualquer maneira, tirar-lhe a vida é um assassinato, não tornando o aborto justificável.
A prática do aborto além de não ser justificável, não remove também a perversão do estupro, ele ocasiona outro mal. O que podemos fazer é punir o estuprador, e não matar o bebê ainda no ventre. Se a vítima do estupro receber imediatamente o tratamento médico, a concepção pode ser evitada em 100% dos casos (pois a concepção do feto não ocorre de maneira imediata).
Então o que fazer? É moralmente justificável matar um ser humano inocente porque ele não é desejado? Isso é loucura! O que deveríamos fazer é expandir a disponibilidade de métodos de contracepção e instruir a população sobre meios que não envolvam a destruição do óvulo fertilizado, e programas de adoção que tornem essa opção mais fácil.[4]
3. O corpo de uma mulher é problema dela; não deveria ser uma questão política.
Nós já vimos que, no aborto, dois corpos estão envolvidos, assim como dois seres humanos. Para quem se interessa pelo assunto, certa vez, Abraham Lincoln descreveu o propósito do governo como: “ajudar aqueles que não podem ajudar a si mesmos”. Não há ninguém mais impotente e indefeso do que uma criança ainda não nascida; ela merece a proteção da lei. Assim, a quem o assunto interessa? Aqui relembro as palavras do espírito de Marley na obra de Charles Dickens, A Christmas Carol [Uma canção de Natal], quando Scrooge lhe diz: “Você sempre foi um bom homem nos negócios, Jacó”, e o fantasma grita: “Negócios! A raça humana é meu negócio!”. O mesmo é verdadeiro hoje. O sangue de milhões de crianças inocentes clama a Deus, e os cristãos, de todos os povos, não podem se atrever a tapar os ouvidos, tornando-se insensíveis em relação ao clamor deles.[5]
4. Diga não ao aborto
O aborto deve ser um conceito desprezado e condenado pelos cristãos por negar valores que a fé em Jesus não negocia. Se vender a essa ideologia progressista, que adota o politicamente correto para não ser desarmonioso com as pessoas, é negar a fé, pois valores fundamentais de nossa crença são inegociáveis. A Bíblia nos informa sobre a origem da vida. Diz o Gênesis: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Depois que o homem estava formado, pelo processo especial da combinação das substâncias que há na terra, o Criador lhe soprou o fôlego da vida, dando início, assim, à vida humana. Entendemos, com base nesse fato, que, cada ser que é formado, a partir da fecundação, o sopro de vida lhe é assegurado, não diretamente por Deus, mas por sua lei biológica, a partir daquele sopro inicial.[6]
Em meio a uma sociedade que cada vez mais trata a vida com desprezo e o feto é tratado como um amontoado de células, não podemos negar os nossos valores e princípios imutáveis do cristianismo. O cristão deve defender com convicção e mansidão a sua fé sem cair no relativismo moral, que infelizmente vem ganhando espaço até em nossas igrejas.
Diga não aborto e sim a vida.
Graça e paz.
Deus abençoe.
Referência Bibliográfica:
[1] Norman L. Geiser, Ética cristã: Opções e questões contemporâneas / Vida Nova, 2010, São Paulo, 2ª Edição, Pág. 155
[2] Ibid. 157
[3] Ibid. 159
[4] Apologética para questões difíceis da vida / William L. Craig, Pág. 136, 137, Tradução Heber Carlos de Campos — São Paulo: Vida Nova, 2010.
[5] Ibid. 138.
[6] Ética Cristã, Confrontando as Questões Morais do nosso Tempo, 3ª Edição, 2006, CPAD, Pág. 44.
INTRODUÇÃO
A depressão é uma doença psiquiátrica que gera tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e transtornos de humor, geralmente ela é confundida com ansiedade e leva pessoas a terem pensamentos suicidas [1]. Já a ansiedade é uma emoção caracterizada por um estado desagradável de agitação interior, muitas vezes acompanhada de comportamento nervoso, como o de se embalar de trás para a frente. É o sentimento desagradável de terror por eventos antecipados, tal como a sensação de morte iminente.[2]
1. Conceituando o suicídio
A expressão suicídio vem do latim sui (“a si mesmo”) e caedere (“matar”, “cortar”), que significa “matar a si mesmo”, também conhecido como “morte autoinfligida”.[3] E essa prática vem crescendo de forma assustadora, com mais destaques entre os pastores por causa do esgotamento pastoral.
2. Conceituando a depressão
De acordo com o dicionário, a raiz da palavra depressão é "pressionar para baixo" e o verbo deprimir significa "(1) abaixar os espíritos, depreciar, desestimular, tornar triste ou sombrio;
(2) diminuir em força, vigor, atividade;
(3) diminuir em quantidade ou valor;
(4) colocar em posição mais baixa. “O substantivo depressão é muito mais pálido: "uma condição de desânimo e retraimento emocional geral” (Webster, 1984, p. 364).
Isso é exatamente o que acontece na condição humana. A depressão provoca sentimentos de abatimento, desânimo e diminuição da autoestima. A segunda definição do substantivo, “Tristeza maior e mais prolongada do que a garantida por uma razão objetiva”, não é precisa, de acordo com o ponto de vista da depressão do psiquiatra. Existe uma grande diferença entre tristeza e depressão, apesar de que a tristeza apareça em ambas – cansaço, isolamento, dor emocional recorrente e desejo de morrer.
3. O suicídio é a principal causa de mortes no mundo
Segundo uma estimativa da OMS, 883 mil pessoas cometem suicídio por ano, são mais mortos que vítimas de desastres naturais, homicídios e guerras, no total de 669 mil.[4] Muitos falam que depressão é frescura, falta de fé, e todo tipo de coisa, mas conforme o tempo passa este número só aumenta. E um dos principais motivos além de ser a negligência com a saúde mental, o uso abusivo dos smartphones vem contribuindo para o aumento dos casos, conforme diz um estudo feito em Seul.
Segundo um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Coreia, em Seul, na Coreia do Sul, mostrou que adolescentes viciados nessas tecnologias têm maior chance de sofrer com problemas como depressão, ansiedade, insônia e impulsividade. Além disso, exames de ressonância magnética revelaram que a dependência provoca alterações no equilíbrio químico do cérebro. [4]
4. Deus nos deu vida e somente Ele tem o poder de tirar
Assim como o aborto é um pecado, da mesma maneira o ato do suicídio também é, somente Deus tem o poder de dar e tirar a vida (Dt 32.39). As pessoas que cometem este ato pensando que vão encontrar alívio na morte estão profundamente enganadas. Muitos pensam que ao se suicidarem irão poupar o sofrimento, mas os danos provocados em familiares e amigos podem custar muito caro. Por exemplo, a algumas semanas soube de um caso de uma mulher que está com depressão e segundo a pessoa que está fazendo o acompanhamento, ela já teve vontade de cometer suicídio. Ao confessar isso, ela disse que só não concretizou o ato por ser mãe de uma filha de doze anos. Mas com objetivo de se “livrar” do sofrimento sem um peso na consciência, fez com que ela pensasse em matar a filha primeiro, veja a destruição que isso poderia causar se ela cometesse o ato.
Eu mesmo já vivi um episódio semelhante. Fui em uma reunião de oração de uma igreja que fazia parte e no final todos ficaram na calçada conversando, mas neste dia quase aconteceu uma tragédia. A mãe de uma jovem tinha ido buscar a filha afim de levá-la de volta para “casa”, mas ela escondia uma faca no seu corpo e queria matar a própria filha, ao notarmos o perigo além orar por ela, a aconselhamos e graças a Deus não aconteceu uma fatalidade.
5. O cristão está imune a depressão?
• Catastrofização: o indivíduo sempre espera pelo pior, acredita que sempre o pior de cada situação vai acontecer.
• Abstração Seletiva: Foco está somente no problema, o indivíduo não consegue perceber os outros aspectos da situação.
• Maximização e Minimização: Maximizar experiências negativas e minimizar positivas. “Se algo puder dar errado, vai dar.”
• Personalização: Assumir responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos. Considera-se responsável por um acontecimento negativo, mesmo que seja algo que não estivesse em seu controle.
• Pensamento Absolutista: O indivíduo interpreta as situações como sendo tudo ou nada. (O famoso 8 ou 80 extremos e não flexíveis em pontos que podem ser)
• Leitura Mental: O indivíduo acredita que sabe exatamente o que o outro está pensando, mesmo sem evidências de que esteja certo.
• Adivinhação: A pessoa antecipa problemas que talvez nem cheguem a acontecer.
• Rotulação: A pessoa coloca rótulos rígidos em si ou nos outros, ou seja, estereótipos em lugar de analisar a situação. = “eu sou um fracasso”, “não consigo nada na vida”, “minha família é um lixo”, “sou uma pessoa péssima” – PERFECCIONISMO DOS IMPERFEITOS – demonstrar uma doença ou tristeza, ou depressão é sinal de fraqueza para a igreja (mito do super-herói) – heróis da fé não são super-heróis da fé – (Hb 11).
• Vitimização: O indivíduo considera-se injustiçado ou incompreendido. Atribui às outras características negativas, sendo incapaz de se responsabilizar pelos acontecimentos, sentimentos e comportamentos em sua vida.
• Baixa Tolerância à Frustração: O indivíduo supõe que, se uma situação parece difícil, é porque ela é, o que faz com que ele acabe por não tentar realizar a tarefa. (Característica de pensamento de pessoas que costumam procrastinar).
• Incapacidade de Refutar: Desconsidera qualquer evidência ou argumento que contradiga seus pensamentos negativos.
• Questionalização: Foca no que poderia ter sido e não foi. Culpa-se pelas escolhas do passado e questiona-se por escolhas futuras. (Qualquer escolha não vivida é uma escolha que não se questiona por não ter acontecido).
6. A depressão em homens cheios do Espírito Santo
6.1.A Depressão de Elias
Após Elias passar por toda experiencia com os profetas de Baal (1 Rs 18), uma ameaça de Jezabel fez com que ele tivesse medo da morte, como então compreender essa atitude de fugir para não morrer? Jezabel estava furiosa pela morte de seus profetas, porque lhe haviam dito tudo o que ela queria escutar, profetizando seu futuro de poder e glória. O trabalho deles era deificar ao rei e à rainha, e ajudar a perpetuar seu reino. Jezabel também estava zangada porque a gente que a apoiava tinha sido eliminada, e seu orgulho e autoridade tinham sido danificados. O dinheiro que tinha investido nestes profetas estava agora perdido. Elias, que causou a morte dos profetas, era um espinho cravado em Jezabel porque sempre estava predizendo escuridão e fatalidade devido a que não pôde controlar suas ações, fez um voto para matá-lo. Enquanto o profeta de Deus esteve aí, ela não pôde levar a cabo todo o mal que queria.[6]
Dentro da história da igreja também temos o príncipe dos pregadores Chales H. Spurgeon, que passou por este problema de saúde. Se grandes ícones do cristianismo, incluindo personagens da Bíblia e o último dos puritanos tiveram depressão, porque ficar na ignorância e desconhecer o tema?
7. Casos de suicídio na Bíblia
• Abimeleque (Juízes 9.54), que pediu para ser morto, para que uma mulher não o matasse, pois era vergonhoso ser executado por uma mulher ou uma criança (Cf. Jz 5.24-27).
• Saul (1 Sm 31.4), para não ser torturado e zombado pelos filisteus, pediu ao seu escudeiro que o matasse, mas ao ver que seu pedido não foi atendido se lançou sobre sua espada.
• Zinri (1 Rs 16.18-19), ao perceber que estava cercado e que seria capturado cometeu suicídio, ateando fogo no edifício morrendo no meio das chamas.
• Judas (Mt 27.3-5), sentindo remorso pelo que havia feito com um inocente, teve como resultado uma mente atormentada pela culpa, levando-o a se enforcar.
7.1. Sansão cometeu suicídio? (Jz 16.30)
O Caso de Sansão é um dos mais usados quando se fala de suicídio, e separei propositalmente este fato para poder esclarecer com profundidade o assunto. Apesar de ter causado a sua própria morte, ele fez isso em guerra contra os filisteus. Sansão era o juiz de Israel, foi separado por causa de seu voto nazireu (Jz 13.5), mas ao se envolver com Dalila, revelou o segredo de sua força, tornando-se motivo de chacota depois de ter sido capturado (Jz 16.25). Quando se viu naquela situação de desespero, orou a Deus para que lhe restaura-se a força novamente, e foi atendido. Apesar de morrer junto com os filisteus, ele não pode ser considerado um suicida. Assim foi feito para que o propósito de Deus em libertar Israel fosse cumprido, eliminando assim o pensamento que ele tenha se suicidado. Assim Sansão no final de sua vida, matou mais filisteus quando morreu do que em toda sua vida.
8. Como orientar corretamente uma pessoa com depressão?
Não nos cabe colocar um peso a mais em pessoas que sofrem de depressão, pois ela é causada por desequilíbrio químico no cérebro, já comprovado pela medicina. Nossa obrigação como cristãos é acompanhar e orientar elas a consultar um profissional especializado, mostrando que nosso objetivo é sempre ajudar e não discriminar.
9. Todo suicida vai para o inferno?
Essa pergunta é muito debatida entre os teólogos, mas independente de opinião o que a Bíblia diz sobre o assunto? A Bíblia é clara em dizer que o assassinato é errado, sendo uma quebra dos dez mandamentos “Não Matarás” (Êx 20.13), como penalidade a morte (21.12,13). Tirar a própria vida é, portanto, uma rejeição tanto da soberania de Deus sobre a vida quanto um ataque contra a santidade da vida. Sendo assim o suicídio não deve ser usado como solução, creia somente e verbalize o que você acredita (Sl 116.10). Se fortifique em Jesus Cristo que ele vai dar o escape (At 16.27,28).
9.1. Não deixe que o desespero lhe cegue (At 16.27, 28)
O carcereiro de Filipos sabia que ia ser punido com a morte pela fuga dos presos – o desespero foi o estopim para que ele pensasse em se suicidar – Paulo grita para que ele não fizesse aquilo (eles estavam em lugares diferentes) – Paulo cárcere inferior - carcereiro acima dele – como Paulo sabia que ele ia se matar?
• Costume romano - suicídio entre os soldados romanos – zeitgeist = espírito da época (influência grega = 32 peças teatrais de tragédia tem-se 13 onde o suicídio aparece) desonra grande – desesperança e leis militares de Rufus aceitável até o período imperial (presença do cristianismo)
• Ouviu o barulho do ato de “tirar a espada“.
• Discernimento da situação
Quando uma pessoa chega ao ponto de tirar a sua vida, isto é, um ato de desespero ao optar pela morte como a solução de seus problemas, isso pode afetar cristãos salvos e remidos pelo sangue de Jesus, sendo um ato ignorância afirmar que somente pessoas sem Deus se suicidam. Mas a pergunta que fica é, podemos determinar se um cristão salvo que se suicidou vai para o céu ou inferno? Muitos infelizmente se sentam no trono e batem o martelo afirmando que todo suicida vai para o inferno, mas nós não temos esse poder. Mesmo o suicídio sendo um pecado, ele pode sim ser perdoado por Deus, pois o sacrifício de Cristo abrange o nosso passado, presente e futuro (Cf. Rm 8.38, 39).
Na Bíblia só tem um pecado sem perdão, a blasfêmia contra o Espírito Santo, portanto Deus pode sim perdoar um suicida. Não podemos ser extremistas de falar que todo cristão que se suicida “perde a salvação”, pois a depressão ocasiona um desequilíbrio químico no cérebro deixando a pessoa fora si, perdendo o senso comum/consciência. Por isso esta questão se vai para o céu ou inferno, está nas mãos de nosso Senhor.
Referência bibliográfica:
[1] https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Ansiedade
[3] BAPTISTA, Douglas, Valores Cristãos, Pág. 90, CPAD, 1ª Edição, 2018.
[4] https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/estudo-mostra-que-uso-de-celular-em-excesso-aumenta-depressao-ansiedade-22135171.html
[5] Comentário Bíblico Beacon, Josué a Ester, Chester O. Mulder, R. Clyde Ridall, W. T. Purkiser, Harvey E. Finley, Robert L. Sawyer, C. E. Demaray, CPAD, 4ª Impressão/2012 Tiragem: 2.000, Pág. 333.
[6] Bíblia diário Viver, https://www.bibliatodo.com/pt/comentarios-da-biblia/?v=ACF&co=diario-viver&l=1%20reis&cap=19
[7] Bíblia de Estudo Plenitude, SBB.
Por Flávio G. Souza
Este assunto infelizmente ainda vem sendo um tabu pela maioria dos cristãos que se fecham para tentar compreender o tema. Devido ao desconhecimento do assunto, muitos estão se portando como juízes "batendo o martelo" determinando quem vai para o céu ou inferno, mas a luz das Sagradas Escrituras somente Deus tem o poder de condenar e perdoar. Nosso papel é consolar, e não colocar um peso a mais dizendo que elas vão para o inferno.
Antigamente entre os cristãos predominava o pensamento de que quem tinha depressão estava com demônios ou sofrendo alguma maldição familiar, e graças a Deus este tipo de pensamento tem caído.
Muitos não sabem ainda, mas o suicídio mata mais que os homicídios, então porque ficar no pensamento fechado se portando como juiz lançando pessoas no inferno? Este não é o nosso papel!
Nossa tarefa é consolar as pessoas que estejam sofrendo com crises de depressão e ansiedade, dizer que elas estão com demônio ou coisas do tipo é aumentar o sofrimento delas. Que possamos estar conscientes de que nosso papel é ajudar, para prevenir que mais pessoas com este desejo não venham concretiza-lo. Que vivamos o amor de Deus, demonstrando que elas são verdadeiramente amadas.
Graça e paz.
Pense nisso.
Por Flávio G. Souza
O cristão que segue a Cristo certamente pratica o que chamamos na teologia de ética cristã. Este tema tão importante nos ensina como um cristão deve se posicionar diante do que é certo ou errado, perante a temas polêmicos como por exemplo, aborto, pena de morte, divorcio, guerras, direitos humanos etc.
Mas esses e outros assuntos vou tratar em outra ocasião, aqui quero trazer uma breve reflexão sobre o cristão que segue a ética cristã. Um dia depois de conversar com um colega no trabalho, descobri que ele era Testemunha de Jeová, não concordo com a teologia pregada por essa organização, mas por respeito a crença dele, fiquei só ouvindo, até porque não fui atacado em minha crença e não houve uma tentativa de proselitismo comigo. O que mais me chamou a atenção, mesmo sendo de uma denominação que tem uma teologia totalmente errônea, ele assume uma posição que falta em muita gente que vai a igreja.
Contou que o seu filho em viagem de trabalho, onde só tinha os executivos da empresa multinacional que ele trabalha, após uma reunião, inventaram de sair para se divertir. Mas não era qualquer tipo de diversão, se tratava de práticas pecaminosas. Quando este jovem descobriu o intuito da "diversão", falou com o seu gerente que aquilo contrariava a sua fé e que ele iria para o hotel, e o mais interessante é que essa decisão influenciou até o seu gestor, pois o mesmo também escolheu voltar para o hotel.
E eu fiquei pensando comigo mesmo, enquanto muitos acham que para agradar ao nosso gestor precisamos necessariamente frequentar locais que não são adequados a cristãos, um jovem que guarda os princípios da fé cristã, conseguiu influenciar até o seu chefe. Lembrando que isso não faz ninguém merecer ser salvo, e sim que este exemplo prático, demonstra que ele crê naquilo que foi ensinado dentro sua crença. Se realmente tememos a Deus e guardamos os seus mandamentos, devemos demonstrar com nossas atitudes a nossa crença nas Sagradas Escrituras.
Devemos viver aquilo que pregamos, e assim devemos ser em todas as áreas, seja na igreja, trabalho, faculdade, escola ou seminário, precisamos saber dizer não ao que é moralmente errado independente se tem alguém vendo.
Devemos viver aquilo que pregamos, e assim devemos ser em todas as áreas, seja na igreja, trabalho, faculdade, escola ou seminário, precisamos saber dizer não ao que é moralmente errado independente se tem alguém vendo.
As pessoas só terão curiosidade em conhecer nossa fé, se darmos o exemplo primeiro, isto é, quando temos as atitudes corretas que condizem com a ética cristã. Até uma pessoa que não professa a fé cristã, quando age de forma correta diante dessas situações, ela ganha um certo destaque por ser diferente. Isso é questão de princípios, coisa que infelizmente tem faltado nas pessoas, e os que professam a fé cristã tristemente vem tomando essas atitudes.
Portanto, sejamos exemplo para um mundo corrompido pelo pecado.
Graça e paz.
Deus abençoe.
Por Flávio G. Souza
Ultimamente temos visto a grande mídia em geral promovendo uma ampla propagação sobre o que é conhecido por "ideologia de gênero".
Essa teoria nasceu a partir de laboratórios sociais das principais universidades do mundo, ensinando que a sexualidade não passa de uma construção social.
Essa teoria nasceu a partir de laboratórios sociais das principais universidades do mundo, ensinando que a sexualidade não passa de uma construção social.
Os defensores da ideologia de gênero promovem conceitos com propósito de destruir a família e causar a inversão de valores na sociedade, para assim afrontarem a fé judaico-cristã, que é majoritariamente conservadora. Segundo a ideologia de gênero, ninguém nasce homem nem mulher, mas neutro, para que assim no futuro essa pessoa venha se decidir sobre sua "sexualidade".
Antigamente os defensores da agenda progressista falavam que a pessoa já nascia nessa condição, mas hoje, é pregado que a ela se torna. O quão confuso é todo esse movimento, toda hora estão mudando de pensamento, e nunca possuem uma ideologia sólida e firme por ocasião do relativismo.
A ideologia de gênero procura desconstruir os papeis dos sexos masculino e feminino, visando destruir a família tradicional e descontinuar o casamento. As Sagradas Escrituras nos ensinam que esse pecado provoca graves consequências ao ser humano, que acaba sofrendo males devido a sua desobediência (Rm 1.27).
Os adeptos da ideologia de gênero dizem que o sexo biológico não é um fator determinante para o papel masculino e feminino, ou seja, alguém que nasceu com o sexo biológico masculino, pode desejar desenvolver comportamento típico de mulher e vice-versa.
Para eles, o desejo sexual e o gênero, não estão relacionados com o sexo. Desta maneira a identidade de gênero e a orientação sexual, são construídos ao longo da vida. Mas a Palavra de Deus nos adverte severamente perante esse comportamento, o homem não pode confrontar o Criador criando sua "verdade", isso é uma afronta a Soberania de Deus (Rm 9.20).
Deus ao criar o ser humano, o fez conforme a sua imagem e semelhança, formando-os como seres sexuais, isto é, homem e mulher (Gn 1.27), e por meio de sua sexualidade deveriam povoar e governar o mundo. [1]
Deturpar esse conceito, é destruir um ponto central da sexualidade humana, pois ela ocupa um lugar central na identidade do ser humano. É impossível um ser humano ir contra uma verdade comprovada nas Sagradas Escrituras, somente o relacionamento heterossexual tem a capacidade de gerar filhos, isso é uma verdade universal.
A intimidade sexual uniu o primeiro homem e a primeira mulher os tornando uma só carne, e ainda hoje a intimidade sexual tem mesmo efeito, pois ela envolve a pessoa como um todo, validando as relações sexuais como um compromisso mútuo de ambos. [2]
Embora a relação sexual tenha sido criada antes do pecado, ela foi deturpada pelas consequências do pecado, é uma força poderosa que pode ser corrompida com facilidade caso não seja devidamente canalizada (Cf. Lv 18; 1 Ts 4.3-8).[3]
No mundo antigo acreditava-se que uma imagem continha a essência do que representava. A imagem de uma divindade, mesma terminologia aqui empregada, era usada na adoração porque continha a essência daquela divindade. Isso não significava que a imagem pudesse fazer o mesmo que a divindade nem que parecesse com ela. Ao contrário, a obra da divindade era empregada por meio do ídolo. De modo semelhante, a obra de governar o mundo deveria ser desempenhada pelo homem, criado a imagem de Deus.[4]
Os seres humanos nascem pertencendo ao sexo masculino ou ao sexo feminino. O homem é designado como macho e a mulher como fêmea. Por conseguinte, não podemos alterar a verdade bíblica para acomodar a ideologia de gênero, pois a cultura permanece sob o julgamento de Deus (1 Pe 4.17).[5]
Deus estabeleceu sua verdade desde a eternidade, nada muda ela mesmo que nosso ponto de vista seja diferente, pois não podemos lutar contra a verdade (Cf. 2Co 13.8). Deus deixou claro, fez apenas dois sexos, macho e fêmea (Gn 1.27), uma verdade inalterável, que nossos conceitos e preconceitos jamais mudarão.
Deus ao instituir o casamento, ordenou ao homem deixar pai e mãe e se tornar uma só carne com a sua mulher (Gn 2.24), isso representa que a união monogâmica sempre foi parte do projeto de Deus para humanidade. Deus criou macho e fêmea, existe essa diferença porque um complementa o outro, pode-se mudar a cultura, sociedade e tudo o que for possível, mas a palavra do nosso Senhor permanece inalterável (Mt 24.35).
Os ativistas progressistas por diversas vezes quando confrontados com a verdade das Sagradas Escrituras, acusam seus opositores de termos pejorativos como por exemplo: fundamentalista, homofóbico e de outros diversos termos. Contra a verdade não há negociação. Se os cristãos não se unirem e permanecerem neste estado de inércia, a igreja vai se contaminar com essa modinha aprovando tudo, sem o respaldo das Sagradas Escrituras. Devemos respeitar as pessoas, isso é uma questão de ética, mas o fato de respeitarmos, não significa que vamos ser coniventes com práticas errôneas, lembre-se aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado (Tg 4.17).
Graça e paz.
Deus abençoe.
Antigamente os defensores da agenda progressista falavam que a pessoa já nascia nessa condição, mas hoje, é pregado que a ela se torna. O quão confuso é todo esse movimento, toda hora estão mudando de pensamento, e nunca possuem uma ideologia sólida e firme por ocasião do relativismo.
1. O que é a ideologia de gênero?
A ideologia de gênero procura desconstruir os papeis dos sexos masculino e feminino, visando destruir a família tradicional e descontinuar o casamento. As Sagradas Escrituras nos ensinam que esse pecado provoca graves consequências ao ser humano, que acaba sofrendo males devido a sua desobediência (Rm 1.27).
2. A relativização das verdades bíblicas
Os adeptos da ideologia de gênero dizem que o sexo biológico não é um fator determinante para o papel masculino e feminino, ou seja, alguém que nasceu com o sexo biológico masculino, pode desejar desenvolver comportamento típico de mulher e vice-versa.
Para eles, o desejo sexual e o gênero, não estão relacionados com o sexo. Desta maneira a identidade de gênero e a orientação sexual, são construídos ao longo da vida. Mas a Palavra de Deus nos adverte severamente perante esse comportamento, o homem não pode confrontar o Criador criando sua "verdade", isso é uma afronta a Soberania de Deus (Rm 9.20).
3. A criação de Deus e sua verdade imutável
Deus ao criar o ser humano, o fez conforme a sua imagem e semelhança, formando-os como seres sexuais, isto é, homem e mulher (Gn 1.27), e por meio de sua sexualidade deveriam povoar e governar o mundo. [1]
Deturpar esse conceito, é destruir um ponto central da sexualidade humana, pois ela ocupa um lugar central na identidade do ser humano. É impossível um ser humano ir contra uma verdade comprovada nas Sagradas Escrituras, somente o relacionamento heterossexual tem a capacidade de gerar filhos, isso é uma verdade universal.
A intimidade sexual uniu o primeiro homem e a primeira mulher os tornando uma só carne, e ainda hoje a intimidade sexual tem mesmo efeito, pois ela envolve a pessoa como um todo, validando as relações sexuais como um compromisso mútuo de ambos. [2]
Embora a relação sexual tenha sido criada antes do pecado, ela foi deturpada pelas consequências do pecado, é uma força poderosa que pode ser corrompida com facilidade caso não seja devidamente canalizada (Cf. Lv 18; 1 Ts 4.3-8).[3]
3.1. A imagem e semelhança de Deus
No mundo antigo acreditava-se que uma imagem continha a essência do que representava. A imagem de uma divindade, mesma terminologia aqui empregada, era usada na adoração porque continha a essência daquela divindade. Isso não significava que a imagem pudesse fazer o mesmo que a divindade nem que parecesse com ela. Ao contrário, a obra da divindade era empregada por meio do ídolo. De modo semelhante, a obra de governar o mundo deveria ser desempenhada pelo homem, criado a imagem de Deus.[4]
Os seres humanos nascem pertencendo ao sexo masculino ou ao sexo feminino. O homem é designado como macho e a mulher como fêmea. Por conseguinte, não podemos alterar a verdade bíblica para acomodar a ideologia de gênero, pois a cultura permanece sob o julgamento de Deus (1 Pe 4.17).[5]
3.2. A verdade não muda independente de cultura
Deus estabeleceu sua verdade desde a eternidade, nada muda ela mesmo que nosso ponto de vista seja diferente, pois não podemos lutar contra a verdade (Cf. 2Co 13.8). Deus deixou claro, fez apenas dois sexos, macho e fêmea (Gn 1.27), uma verdade inalterável, que nossos conceitos e preconceitos jamais mudarão.
4. O casamento monogâmico
Deus ao instituir o casamento, ordenou ao homem deixar pai e mãe e se tornar uma só carne com a sua mulher (Gn 2.24), isso representa que a união monogâmica sempre foi parte do projeto de Deus para humanidade. Deus criou macho e fêmea, existe essa diferença porque um complementa o outro, pode-se mudar a cultura, sociedade e tudo o que for possível, mas a palavra do nosso Senhor permanece inalterável (Mt 24.35).
5. Conclusão
Os ativistas progressistas por diversas vezes quando confrontados com a verdade das Sagradas Escrituras, acusam seus opositores de termos pejorativos como por exemplo: fundamentalista, homofóbico e de outros diversos termos. Contra a verdade não há negociação. Se os cristãos não se unirem e permanecerem neste estado de inércia, a igreja vai se contaminar com essa modinha aprovando tudo, sem o respaldo das Sagradas Escrituras. Devemos respeitar as pessoas, isso é uma questão de ética, mas o fato de respeitarmos, não significa que vamos ser coniventes com práticas errôneas, lembre-se aquele que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado (Tg 4.17).
Graça e paz.
Deus abençoe.
Referência Bibliográfica:
[1] Bíblia de Estudo Nova Versão Transformadora, Mundo Cristão, 2018.
[2] Ibid.
[3] Comentário Histórico-Cultural da Bíblia, John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas Pág. 33, 1ª Edição 2018, Edições Vida Nova.
[4] Ibid. Pág. 34.
[5] Valores Cristãos, Enfrentado as questões morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 1ª Edição, CPAD.
[5] Valores Cristãos, Enfrentado as questões morais de nosso tempo, Douglas Baptista, 1ª Edição, CPAD.