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Por Flávio G. Souza

É triste ver a decadência que a igreja se encontra por causa do politicamente correto. Além dessas pessoas não se decidirem, essa ditadura vive favorecendo a agenda progressista que é contrária a cosmovisão judaico-cristã, mas insistentemente vem sendo adotada por alguns ditos "cristãos".

Os efeitos da sociedade pós-cristã vem afetando principalmente os que não conhecem profundamente o que diz a Palavra de Deus. Os falsos mestres se aproveitam da falta de conhecimento por parte de alguns cristãos com o propósito de ganhar influencia somente para se promoverem disseminando heresias destruidoras a fé cristã.

Agem de forma covarde, justamente para usar as pessoas como massa de manobra com o propósito de atacar a todos que se opõe aos seus erros doutrinários. Por que não encontramos mais pregadores como João Batista? Semelhantes como o Apóstolo Paulo? O politicamente correto está calando os pregadores comprometidos com a verdade revelada na Palavra de Deus, e o que a maioria dos cristãos fazem? Não vemos mais cristãos que tem a Cristo como referência de conduta. Que cristianismo superficial que muitos estão vivendo?!

Como bem observou o pastor Ciro Sanchez Zibordi a respeito deste tema:

No evangelho politicamente correto, o amor substitui a verdade e é mais importante que o próprio evangelho. Em outras palavras, é melhor tolerar a heresia do que parecer desamoroso com o mundo. Assim, invés de pregar e ensinar a Palavra  como ela é - cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.18-20; Mc 16.15-20; At 1.8)-, os cristãos devem fazer as pazes com os pecadores, lavar os seus pés, pedir-lhes perdão por terem sido tão "preconceituosos" e "intolerantes". 



Mas, seria mesmo o amor uma justificativa para desistir do evangelho? Segundo as Escrituras, o amor e a verdade são indissociáveis (Ef 4.14-15). No verdadeiro cristianismo, prevalece a unidade em amor em torno da verdade (Jo 13.35), e não a unidade com aqueles que ensinam heresias ou apoiam comportamentos anticristãos.[1] 


O grande problema dos que adotam o comportamento politicamente correto é a tolerância com ensinos que são destrutivos a fé cristã, como se as doutrinas fundamentais da fé fossem assuntos secundários. Essa atitude vem levando muitos a criarem para si um falso conceito sobre quem Deus é. Um exemplo prático disso, é o famoso não julgueis, que vem sendo muito mal interpretado, se não podemos julgar o erro, negamos a existência da verdade absoluta.

Muitos criaram uma imagem de um Deus que é só de amor, excluindo assim Sua santidade e justiça. Mas o mesmo Deus que amou, é o mesmo que irá condenar os réprobos, e o que estamos muitos andam pregando por aí a fora? As pessoas querem reduzir Deus a conceitos humanos, mas Ele é muito mais do que imaginamos. Jesus pregou o amor, mas ele também entrou no templo e expulsou todos os que vendiam e compravam (Mt 21.12-13). Deus é amor e não tolera o pecado.

Amar o próximo não é a tolerância com o pecado, a prática do amor também inclui o julgamento, pois quando corrigimos a alguém que está no erro fazemos o bem e não o mal (Lc 12.57). Da mesma forma Deus nos corrige porque Ele nos ama (Hb 12.6), e nós não podemos julgar atitudes erradas para procurar corrigir por amor o nosso próximo? Paulo descreveu o que é o amor em 1 Coríntios 13 e muitos fazem de conta que "amar não é julgar", mas a luz da Palavra de Deus quem ama julga (1 Co 13.6).

O evangelho do politicamente correto está matando as pessoas em nossas igrejas, não se prega mais sobre a justiça de Deus, arrependimento e pecado. E ainda ficamos questionando o porquê que a igreja se encontra em um grande estado de apostasia? Se queremos um avivamento verdadeiro, temos de voltar as Escrituras, precisamos voltar aos pilares da fé cristã.

Referência Bibliográfica:
[1] João Batista, O pregador politicamente incorreto, Ciro Sanchez Zibordi. Editora CPAD, 2018. Pág. 46.

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