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Por Flávio G. Souza

A vontade de Deus é tudo o que necessitamos, pois não existe outro caminho para o Pai, a não ser Jesus Cristo, o Filho de Deus (Jo 14.6). Infelizmente dentro das igrejas que professam o protestantismo, ainda existem aproveitadores, ensinando doutrinas estranhas que não condizem com as Sagradas Escrituras. A estes devemos julgar e condenar os erros doutrinários, fazendo julgamentos justos conforme nos manda a Palavra de Deus (Ef 5.11; Jo 7.24). E claro que, para fazermos isso é necessário sermos exemplos e não mais um hipócrita.

Se realmente queremos experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus, é necessário não se conformar ao padrão do mundo (Rm 12.1-2). Os que não conhecem a Palavra de Deus, procuram sempre satisfazer seu ego com seus achismos, achando que o dinheiro, bens e influência serão capazes de preencher o vazio que somente o Senhor pode preencher.

Podemos ver na televisão o desastre que alguns ditos "pastores" estão fazendo na vida das pessoas, utilizando-se de textos fora de contexto para afirmar o que a Bíblia não diz. Saiba que Deus só tem compromisso com o que está escrito, se colocarmos nossos achismos ou o que entendemos, cometemos grandes erros interpretativos. Como bem disse João Calvino:

"Não devemos saber nada a não ser o que a Escritura ensina. Onde o Senhor se cala, devemos impedir que nossa mente avance"

João Calvino


Um exemplo clássico é o texto de João 14.13, muitos se utilizam dele para afirmar que é só usar o nome de Jesus para pedir o que bem entendemos, para que o nome do Pai seja glorificado. Como se Deus fosse obrigado a fazer, só porque usamos o nome dele em nossa oração. Quando Jesus diz que podemos pedir o que queremos, devemos recordar que nosso pedido deve ser na autoridade do seu Nome, e de acordo com a vontade de Deus. Se nossa petição estiver de acordo com a vontade de Deus, ela será concedida em união com Ele, para que não oremos fora de sua querer (1 Jo 5.14).

Através das Sagradas Escrituras nossos pedidos são concedidos pela Graça de Deus (Is 30.19), as vezes é de imediato que elas são respondidas (Is 65.24; Dn 9.21, 23; 10.12), e podem ser diferentes do que pedimos (2 Co 12.8-9) muito além de nossas expectativas (Jr 33.3; Ef 3.20). As vezes nossas orações não são respondidas porque:
  • Pedimos por motivos errados (Tg 4.3)
  • Guardarmos iniquidade no coração (Sl 66.18)
  • Uma vida no pecado (Is 59.2; Jo 9.31)
  • Por servir a Deus de maneira indigna (Ml 1.7-9)
  • Esquecer-se de Deus (Jr 14.10-12)
  • Desobediência ao que Deus ordena (Pv 28.9; Zc 7.11-13)
  • Não atender ao clamor do pobre (Pv 21.13)
  • Ser homicida (Is 1.15; 59.3)
  • Idolatra (Jr 11.11-14)
  • Inconstante (Tg 1.6,7) 
  • Hipócrita (Jó 27.8-9)
  • Orgulhoso (Jó 35.12-13) 
  • Justo aos próprios olhos (Lc 18.11-12,14) 
  • Inimigo dos santos e oprimi-los, não teremos nossas orações respondidas (Sl 18.40-41; Mq 3.2-4)
Na Bíblia temos exemplos de orações não respondidas:
  • Saul (1 Sm 28.15).
  • Os anciãos de Israel (Ez 20.3).
  • Os fariseus (Mt 23.14).
O cristão deve orar segundo a vontade de Deus, crendo (Mt 21.22), pois falta de fé é pecado (Rm 14.23). Todos o que receberam a Jesus, foi-lhes dado o direito de serem filhos de Deus (Jo 1.12), além de poder encontrar o descanso para nossas almas em Jesus (Hb 4.3). Deus ouve as orações, desde que estejam em conformidade com Sua Palavra (Cf. Jó 34.28; Sl 4.3; 18.6; 34.17; Pv 15.29; Mq 7.7; Zc 10.6). Ele está atento as orações dos santos (2 Sm 22.7; Sl 34.15; 94.9; Is 59.1; 65.24; Tg 5.4; 1 Pe 3.12), e as que não são respondidas é porque estão fora da vontade divina (Êx 33.20; Dt 3.26; 2 Sm 12.16; Ez 20.3; 2 Co 12.8).

Pense nisso.

Deus abençoe. 
Graça e paz!

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